Mulher sente contrações no banco e bebê nasce em viatura dos bombeiros
Gestante estava numa agência bancária de Goiânia (GO), quando a bolsa estourou. Bombeiros fizeram o parto a caminho da maternidade
atualizado
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Goiânia – Jéssica Carreiro de Sousa, de 29 anos, entrou em trabalho de parto dentro de uma agência bancária de Goiânia na tarde dessa terça-feira (27/4) e precisou ser socorrida por homens do Corpo de Bombeiros. Ela foi levada para uma maternidade da cidade, mas o bebê acabou nascendo antes, dentro da viatura.
Arthur nasceu por volta das 14h, conforme o registro da ocorrência. Os bombeiros perceberam que não daria para esperar a chegada à maternidade e deram início às instruções de auxílio do parto. A viatura precisou parar em um ponto da Avenida Anhanguera, uma das principais vias de Goiânia, para que eles realizassem os procedimentos.
Jéssica estava na 39ª semana de gestação. Ela estava sendo atendida em um banco localizado no Setor Rodoviário, região central da cidade, quando sentiu fortes contrações e percebeu que a bolsa havia estourado. Os bombeiros foram chamados para atender a ocorrência, que foi informada como um princípio de trabalho de parto.
“Ela estava no interior da agência e já estava perdendo líquido, com fortes contrações. Levamos para a viatura. E nós só fazemos o parto em último caso, mas como já estava na iminência do parto, foi preciso fazer tudo dentro da viatura”, conta o soldado Jefferson Pereira Gomes, um dos três que socorreram Jéssica.
Arthur nasceu com saúde, tranquilo e foi deixado com a mãe em uma maternidade no Setor Aeroporto, onde o médico já estava esperando por eles. A criança e a mãe passaram por avaliação inicial do quadro de saúde dentro da viatura, que faz parte dos procedimentos adotados pelos bombeiros.
Treinamento
O soldado Jefferson explica que eles são treinados para atender ocorrências do tipo. O trabalho consiste, basicamente, em orientar a gestante sobre a melhor forma de responder às contrações. “Quando a criança começa a coroar, a gente inicia o trabalho para ajudar na retirada dela”, conta.
No caso de Jéssica, não houve complicações. O soldado acredita que o fato de ela não ser mãe de primeira viagem e já ter passado por partos anteriores acabou ajudando. “Ela entendeu tudo e já sabia o que fazer”, relata.