metropoles.com

Mulher que tentou matar filho com veneno de rato vira ré na justiça

Denúncia do MPGO foi recebida pela justiça; criança tinha pouco mais de um ano à época da tentativa de homicídio

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/TV TEM
Imagem colorida mostra veneno chumbinho espalhado no chão
1 de 1 Imagem colorida mostra veneno chumbinho espalhado no chão - Foto: Reprodução/TV TEM

Goiânia – A 4ª Vara Criminal de Crimes Dolosos contra a Vida e o Tribunal do Júri da capital goiana receberam denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), contra uma mulher que tentou matar o próprio filho com veneno de rato, no município de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital.

À época do crime, a criança tinha pouco mais de um ano e, de acordo com o órgão, a tentativa de homicídio só não foi consumada porque uma conhecida estranhou o comportamento da mãe e acionou o socorro.

Segundo relato do promotor de Justiça Geibson Cândido Martins Rezende, no dia 17 de agosto de 2019, a mulher ministrou quatro comprimidos de Rivotril (clonazepan) ao filho. Conforme a apuração da Polícia Civil de Goiás (PCGO), no dia do crime, a mãe também bebeu vários medicamentos antidepressivos antes de intoxicar a criança com veneno de rato, mais conhecido como chumbinho.

De acordo com o MPGO, insatisfeita com o resultado dos comprimidos, a mulher foi até um supermercado nas imediações de onde morava para comprar o produto tóxico. Uma conhecida da mulher, ao vê-la visivelmente apática, com o filho no colo apresentando sonolência, foi conversar com ela.

Ao ouvir da denunciada que o objetivo era matar a criança, a conhecida acionou o Corpo de Bombeiros, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Buriti Sereno, onde foi submetida à lavagem gástrica devido ao quadro de intoxicação.

Sem chance de defesa
O promotor do caso afirma que a tentativa de homicídio foi praticada mediante intoxicação por medicamento, antes da tentativa de emprego de veneno, o que não ocorreu por interferência de terceira pessoa. A mulher, conforme o MP, não deu chance de defesa à vítima. Caso condenada, a pena pode chegar a 30 anos de reclusão.
Ao receber a denúncia, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, em substituição na 4ª Vara Criminal de Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri, afirmou que a denúncia preenche os requisitos estabelecidos pelo Artigo 41 do Código de Processo Penal. O magistrado determinou a citação da mulher para responder à ação em dez dias. 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?