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Mulher que seria assassinada no Ceará pode estar envolvida em homicídios

A moça foi salva de uma execução depois que uma motorista viu braço para fora do porta-malas de um veículo. Posteriormente, seria morta

atualizado

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Arquivo Pessoal
Sequestro em fortaleza
1 de 1 Sequestro em fortaleza - Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com investigações policias, a mulher que seria executada por indivíduos que queriam se vingar do namorado dela pode estar envolvida em uma série de homicídios cometidos pelo próprio namorado. A jovem só não foi assassinada na terça-feira (5/1) pelos sequestradores porque, no momento em que estava sendo transportada ao local do crime, um motorista notou o braço pra fora do porta-malas do veículo.

A jovem, cujo o nome não foi revelado, foi raptada, torturada e mantida refém dentro do porta-malas de um veículo . Aos investigadores os acusados do rapto – dois homens, uma mulher e um adolescente – resolveram fazer isso com a garota para conseguir informações que os levassem ao namorado dela.

O namorado da vítima, por sua vez, estava sendo procurado pela polícia, suspeito de participar do assassinato de um adolescente de 16 anos, atingido por disparos de arma de fogo em um bar. (4/1). Ele foi preso na noite de terça-feira (5/1), portando uma arma de fogo com munição, em uma pousada no centro de Fortaleza.

Além disso, a jovem sequestrada também pode estar envolvida em uma série de homicídios cometidos pelo rapaz na região central da cidade.

Descoberta

Um braço para fora do porta-malas de um carro chamou a atenção de uma motorista que vinha logo atrás, ela imediatamente denunciou o ocorrido à Polícia Civil.

Três pessoas foram presas e um adolescente de 17 anos detido acusados de envolvimento com o sequestro . A vítima, uma adolescente de 19 anos não identificada, foi agredida, raptada, torturada e mantida refém dentro do porta-malas do carro.

Resgatada, a adolescente apresentava lesões nas pernas, costas e braços. A jovem fez exame de corpo de delito e foi liberada na “condição de vítima”, segundo Paulo Martins, coordenador das células de proteção comunitária da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), que atendeu a ocorrência.

 

 

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