Mulher que matou grávida para roubar bebê é condenada a 53 anos de prisão
Cátia Barros e o seu filho Mário Barros são acusados de matar Fabiana Pires Batista para roubar o seu filho que estava no útero
atualizado
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Os jurados do 1ª Tribunal do Júri, no Fórum Geral de Porto Velho, na capital de Rondônia, decidiram pela condenação, nesta terça-feira (16/8), de Cátia Barros Rabelo e Mário Barros do Nascimento pelo assassinato de Fabiana Pires Batista e de seu filho Gustavo Henrique, de 7 anos. O caso aconteceu em 2019.
Cátia foi condenada a 53 anos e 4 meses de prisão por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores, de acordo com o portal Rondoniagora. Os jurados decidiram pela condenação de 1 ano, 2 meses e 14 dias de Mário por ocultação de cadáver. Como o filho da ré já estava preso, ele foi posto em liberdade.
Relembre o caso
Fabiana Pires, grávida de 8 meses na época, foi assassinada junto com o seu filho em 2019. De acordo com a investigação da Polícia Civil, o crime foi premeditado e tinha como intuito roubar o bebê da vítima que ainda estava na barriga.
Além da de Cátia e Mário outras pessoas foram acusadas de envolvimento no caso, entre elas a irmã da vítima, de 13 anos, e um adolescente de 15 anos.
O bebê que a vítima esperava foi retirado da barriga com uma faca e foi encaminhado para um abrigo. Segundo as investigações, Cátia simulava uma gravidez de um garimpeiro da região e gostaria de apresentar o filho recém-nascido de Fátima como se fosse dela.
Após o assassinato, o bebê foi levado pelo adolescente para a casa dele. Contudo, a polícia conseguiu localizar a criança e levá-la para um abrigo.
O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) divulgou que foram ouvidas 18 testemunhas para depor no júri. A mãe de Fabiana, Crispina de Freitas, e outros familiares estão presentes no fórum e cobram Justiça pela filha e pelo neto.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), 18 testemunhas foram convocadas para depor no júri. Entre elas, a mãe da vítima, Crispina de Freitas, e outros familiares.
“Foi macabro, a essência da maldade humana foi vista nesse crime. Em todos anos eu nunca tinha visto isso”, declarou o promotor de justiça responsável pelo caso, Elias Chackian Filho.