Mulher que empurrou Marcelo Rossi disse que queria falar com o padre
Em depoimento, a acusada afirmou sofrer de transtorno bipolar e fazer tratamento psiquiátrico
atualizado
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A mulher que empurrou o padre Marcelo Rossi durante uma missa em Cachoeira Paulista (SP), na tarde deste domingo (14/07/2019), disse, na saída da delegacia onde prestou depoimento, que o ocorrido foi algo entre ela e o religioso. “Entre eu e ele, entre eu e ele.”. São informações do Uol.
Segundo a reportagem, o delegado que trata do caso, Daniel Castro, afirmou que, em depoimento, ela contou que a intenção era se aproximar para conversar com o padre, e não de empurra-lo. Ela disse, ainda, sofrer de transtorno bipolar e fazer tratamento psiquiátrico.
“A mulher falou que queria entrar para conversar com ele e que se assustou na hora que viu os seguranças correndo atrás dela. É a versão dela, mas quem vê as imagens vê que não tem nada disso [seguranças correndo atrás dela]. Ela entrou correndo, se assustou e empurrou ele num momento em que meio que surtou, perdeu o controle, mas que não tinha intenção nenhuma, que queria só conversar com ele”, contou o delegado.
Segundo a Polícia Civil, se o padre não registrar queixa contra a mulher em até seis meses, o caso será arquivado. A mulher vai permanecer em liberdade.
Ataque
No momento da queda, pelo menos 50 mil pessoas participavam da celebração. Em nota, a comunidade se manifestou dizendo que “lamenta” o fato. “A Canção Nova lamenta o incidente ocorrido com o padre Marcelo Rossi durante a missa que ele presidia neste domingo, 14, em Cachoeira Paulista (SP). O sacerdote passa bem, conforme vídeo abaixo. Ele foi atendido pela equipe médica do evento e presidiu a celebração até o fim”, dizia o documento.
Minutos após o incidente, o padre divulgou um vídeo, onde afirma que “Maria passou na frente”. Que está com algumas dores, mas que não foi nada grave e que está bem. Veja o vídeo: