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Mulher morta no Alemão foi ao complexo para ajudar a organizar festa

Mãe de 3 filhos e avó de 3 netos, Letícia Sales era moradora do Recreio e estava na comunidade para ajudar uma pastora a organizar uma festa

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Letícia Marinho de Sales, vítima de operação no Complexo do Alemão
1 de 1 Letícia Marinho de Sales, vítima de operação no Complexo do Alemão - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Letícia Marinho Sales (na foto em destaque), de 50 anos, uma das 19 pessoas mortas no confronto ocorrido no Complexo do Alemão desde quinta-feira (21/7), tinha ido para a Vila Cruzeiro ajudar uma pastora a organizar uma festa na comunidade.

Segundo a família, ela havia passado a noite na casa do namorado e retornava para a própria residência, localizada no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade, quando foi atingida por um tiro.

A dor da perda assolou, novamente, os familiares de Letícia em curto espaço de tempo. Pouco mais de uma semana antes de morrer, ela havia enterrado a mãe, vítima de câncer.

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Uma semana antes de morrer, ela havia enterrado a mãe, vítima de câncer
Letícia trabalhava fazendo costuras e quentinhas, mas pretendia atuar na área da segurança, como vigilante
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Letícia tinha 50 anos, mãe de três filho e avó de três netos

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Uma semana antes de morrer, ela havia enterrado a mãe, vítima de câncer

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Letícia trabalhava fazendo costuras e quentinhas, mas pretendia atuar na área da segurança, como vigilante

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As filhas de Letícia, Jenifer e Jéssica, estiveram nesta sexta-feira (22/7) no Instituto Médico Legal (IML) para realizarem o reconhecimento do corpo da mãe.

Na porta do local, as filhas falaram com a imprensa. “Foi tirado um pedaço de mim. Tudo que eu tinha na minha vida era a minha mãe. Ela era tudo. Perdi minha avó há 12 dias. Enterramos ela, e eu falei: ‘só tenho a minha mãe e meu pai’. E agora, infelizmente, tiraram minha mãe de mim”, disse Jenifer.

A família cobra por Justiça e as filhas criticaram a atuação da polícia, chamando de “despreparado” o policial que atirou em Letícia.

“Um policial vem e atira na minha mãe dessa forma? O que ela fez com ele? Ela levantou uma arma para matar ele? O que tinha na cabeça daquele homem?”, questiona Jéssica.

Era solidária e queria atuar na segurança

A mulher era nascida e criada na zona norte do Rio, na Vila Cruzeiro. Apesar de morar no Recreio dos Bandeirantes, ela continuava frequentando a comunidade.

Letícia era evangélica e participava de atividades de filantropia para ajudar as pessoas do local. Era mãe de três filhos e avó de três netas. “Para ela, tudo era família”, afirmou Jenifer.

Ela trabalhava como costureira, fazia quentinhas e planejava atuar na área de segurança, como vigilante. O corpo de Letícia será velado às 11h deste sábado (23/7) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. O enterro está previsto para logo depois, às 11h30.

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