Mulher morta em acidente evitava pegar BRT por causa da aglomeração
Eliana Almeida de Carvalho, de 56 anos, voltava para casa de carona na maioria dos dias. Acidente no Rio deixou 49 pessoas feridas
atualizado
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Rio de Janeiro – Eliana Almeida de Carvalho, de 56 anos, voltava de carona quase todos os dias do trabalho em uma escola no Recreio dos Bandeirantes para sua casa em Campo Grande, ambos na zona oeste do Rio.
Ela é a passageira morta do acidente entre um ônibus do BRT e um carro, na pista exclusiva para os articulados, em Guaratiba, também zona oeste da cidade. Além de tirar a vida de Eliana, a tragédia deixou mais de 40 feridos, na noite desta quarta-feira (10/3).
Segundo a família da vítima, sempre que possível, Eliana evitava pegar o BRT por causa da aglomeração durante a pandemia do novo coronavírus. Nessa quarta-feira, a colega que a levava de volta para casa passou mal e não foi trabalhar.
“Aí, o que que ela fez para retornar para casa? Pegou o BRT. E aconteceu o que aconteceu”, disse o sobrinho Fernando Sérgio de Almeida ao telejornal RJTV, da TV Globo.
O corpo de Eliana foi levado para o Instituto Médico Legal de Campo Grande. Ela deixa marido, três filhas e três netos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro tenta identificar o motorista do carro vermelho que invadiu a pista exclusiva do BRT e provocou o acidente.