Mulher morre durante viagem a Londres e família busca ajuda
Moradora de Goiânia chegou em Londres no dia 6/2 e morreu no dia 8, durante o sono. Familiares fazem vaquinha para traslado de R$ 112 mil
atualizado
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Goiânia – Em poucos dias, a alegria virou tristeza profunda para uma família da capital goiana. Após sair de Goiânia para reencontrar a filha e a neta que moram em Londres, no Reino Unido, Meire Ivone Coutinho Moreira, de 64 anos, faleceu no segundo dia da viagem. Agora, os familiares pedem ajudar para trazer o corpo para o Brasil.
De acordo com a filha de Meire, Mayra Coutinho, de 44 anos, a viagem da mãe foi muito aguardada e planejada. No entanto, ela chegou à Londres na última terça-feira (6/2) e faleceu dois dias depois, na quinta (8/2). Segundo a filha, apesar de ainda não ter o laudo do IML, é provável que a mãe tenha sofrido um infarto, pois morreu dormindo.
“Eu vi a minha mãe em 2022, mas ela não encontrava a minha filha há mais de 5 anos. Durante meses nos esforçamos para proporcionar essa viagem para ela e, infelizmente, aconteceu isso. Agora precisamos de ajuda, qualquer valor é bem vindo para levarmos o corpo da minha mãe de volta”, disse Mayra ao Metrópoles.
Traslado do corpo
Segundo a filha de Meire Ivone, como a mãe morreu em casa, os trâmites burocráticos para a liberação do corpo e o laudo com a causa da morte demoram vários dias, já que é aberta uma investigação. De acordo com ela, em Londres é comum que as cerimônias fúnebres aconteçam cerca de 15 dias após a morte, podendo ser até 30 dias depois.
Para trazer o corpo para o Brasil, a família deu início a uma vaquinha virtual para arrecadar £ 18 mil, que correspondem a cerca de R$ 112 mil. Mayra explica que a família pede ajuda, justamente em razão dos trâmites burocráticos no país europeu e da dificuldade de receber ajuda de órgãos governamentais.
“Para tomarmos qualquer providência, precisamos do laudo com a causa da morte. Os policiais explicaram que precisamos aguardar. Aqui demora dias pra sair. É comum velórios depois de 15 a 30 dias após falecimento. Então para qualquer novo passo, precisamos da certidão de óbito”, disse ela.
“Acredito que na próxima segunda poderemos ter mais respostas. Mais já estamos fazendo vaquinhas para conseguir esses valores. Porque os custos aqui e lá [no Brasil] serão altos. Mas tentaremos entrar em contato com o órgãos. A própria polícia inglesa, entra em contato com a Embaixada Brasileira. E, após o certificado do óbito, a agência funerária também entra em contato”, completou Mayra.
A família criou uma vaquinha virtual para arrecadar os valores. Quem quiser ajudar, pode contribuir com qualquer valor no link da vaquinha.
Vida em Londres
Mayra contou ao Metrópoles que saiu de Goiânia e se mudou para Londres em 2016, em busca de melhores condições de vida e trabalho.
De acordo com ela, a filha, Letycia, de 26, foi no ano seguinte. Dona Meire já havia visitado as duas em 2018, quando passou três meses em Londres. Desta vez, ela passaria uma temporada fora do Brasil para fazer companhia para Mayra, que passará por uma cirurgia em breve.
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