Mulher manda matar ex-marido para receber pensão e parar de trabalhar
Incentivada pela mãe, a suspeita prometeu recompensa ao amante para cometer o crime
atualizado
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Tatiane Borralho mandou assassinar o ex-marido, o policial militar da reserva Noel Marques da Silva, de 52 anos, para receber a pensão e poder parar de trabalhar. Segundo investigações da Polícia Civil, o responsável pelo crime seria o amante dela, Cleyton Cosme de Figueiredo. A mãe de Tatiane teria incentivado a filha a cometer o crime, que ocorreu em Mato Grosso.
“Quando preso, o Cleyton confessou que era o executor dos disparos e delatou a viúva como mandante. Ele fala que matou a vítima porque a viúva prometeu a ele algo bom. Algo que ele, no entanto, não recebeu. Depois dos disparos, ele procurou a mulher, com quem tinha um relacionamento amoroso e ela disse que não iria pagar porque estava sendo investigada”, esclareceu o delegado ao RDNews.
Tatiane e Noel eram casados há 10 anos, mas a vítima havia se mudado para a casa do irmão após descobrir que a mulher tinha um amante. Na data do crime, ele chegou à residência de carro, quando foi surpreendido por uma pessoa não identificada, que seria Cleyton. Ele foi atingido por tiros na cabeça.
“Depois do fato, ela se passou como uma viúva enlutada e injustamente acusada, mas logo depois ela fala tranquilamente com terceiros, inclusive com pessoas com quem ela já estava se relacionando, que ela não precisaria nem mais trabalhar porque já estaria com a vida fácil”, explicou.
Sete meses depois do crime, o filho do casal, Noel Marques da Silva Júnior, também foi assassinado por Cleyton. O motivo seria as constantes cobranças de Noel à polícia para elucidação do caso.
Em depoimento, Cleyton afirmou que planejava matar Tatiane por não ter recebido a recompensa prometida. Ele disse que a única razão pela qual não cometeu o crime foi porque a prisão ocorreu antes que pudesse fazê-lo.
Nessa terça-feira (10/8), o Ministério Público do Estado (MPE) denunciou Tatiane como mandante do assassinato, a mãe pelo incentivo ao crime e Cleyton pela execução do PM.