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Mulher fingia ser sargento do Exército para dar golpe de até R$ 30 mil

De acordo com depoimento da filha, a acusada “torrava o dinheiro” que pegava das vítimas com roupas, salão e maquiagem

atualizado

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1 de 1 WhatsApp-Image-2019-07-02-at-14.00.20 - Foto: Reprodução

Uma mulher foi detida pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul após fingir ser sargento do Exército para aplicar golpes em vítimas em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Identificada como Alzira de Jesus Araújo, de 40 anos, a mulher chegava a cobrar até R$ 30 mil para supostamente facilitar o ingresso de candidatos a cargos temporários como sargento ou oficial. A informação é do portal G1.

“Ela tinha contato pessoal com as vítimas e ia pessoalmente receber o dinheiro, alegando que já tinha pago as pessoas envolvidas. Nós encontramos vítimas que pagaram R$ 4 mil, R$ 7 mil, R$ 15 mil, R$ 18 mil e até R$ 30 mil para ela. Agora, a investigação continua porque nem todas elas compareceram na delegacia”, disse o investigador do Grupo de Operações e Investigações (GOI), que há 3 meses apura a conduta da suspeita, ao G1.

De acordo com a polícia, as pessoas batiam até continência para Alzira. Com o dinheiro obtido com os golpes, ela fez uma festa para a filha e gastou em viagens. “Temos fotos das redes sociais dela, que constam no inquérito de estelionato, crime no qual ela é reincidente. A mulher ainda tem um antecedente por furto”, contou o policial.

Em fotos nas redes sociais, Alzira aparece fardada. Na delegacia, ela alegou que as roupas pertenciam a sua filha, que seria “convocada em breve”. No entanto, a jovem de 22 anos desmentiu a mãe e afirmou que a farda não era sua.

“Torrava dinheiro”
Em depoimento, a filha da falsa sargenta contou que já havia desconfianças e que acreditava que a mãe “torrava dinheiro com coisas de mulheres”. Segundo a jovem, a mãe não ajudava em nada os avós e era extremamente consumista.

“Pelo que disse [a filha], o dinheiro das vítimas caía e ela já sacava tudo. Nunca tinha saldo e ela disse que a mãe provavelmente gastava tudo com roupas, salão e maquiagem”, ressaltou a delegada responsável pelo caso.

A mulher teve a prisão convertida e já foi encaminhada para o presídio. A Polícia Federal também apura a possível falsificação dela em documentos oficiais.

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