“Mulher estranha”, diz garoto sobre madrasta que tentou envenená-lo
De acordo com o adolescente, Cíntia Cabral mudava de comportamento repentinamente com ele e com a irmã; a mulher segue em prisão preventiva
atualizado
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Rio de Janeiro – O adolescente de 16 anos, que passou quatro dias internado após tentativa de envenenamento, afirma que a madrasta, acusada pelo crime, sempre foi “uma mulher estranha”.
Na última sexta-feira (20/5), ele contou que Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, mudava de comportamento do nada e “de repente começava a tocar o terror”. “Ela dava ataque com a gente e tratava o meu pai como um rei. Nunca fez nada com meu pai”, contou o rapaz ao Extra.
De acordo com ele, em momento algum houve desconfiança de sua parte no dia do crime. “Achei que fosse passar mal [pelo gosto amargo do feijão], mas não imaginei que fosse acontecer o que aconteceu”, afirmou o adolescente.
Cíntia é suspeita de ter colocado chumbinho no feijão do rapaz no último dia 17/5. A tentativa de envenenamento do jovem trouxe à tona a possibilidade de Cíntia ter causado a morte da irmã dele, Fernanda Carvalho, de 22 anos.
De acordo com a polícia, Fernanda morreu em março deste ano, após ter tido quadro de intoxicação e sintomas semelhantes aos do irmão. O corpo da jovem deve ser exumado para investigação.
Gesto “por amor”
Segundo depoimento de um dos filhos de Cíntia, a mulher teria confessado o crime no dia seguinte, alegando que foi um gesto “por amor” ao companheiro.
Ainda conforme o rapaz, Cíntia também afirmou ter feito o mesmo com Fernanda poucos meses antes.
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