Mulher é morta a tiros e filha fica ferida em Alagoas; ex é suspeito
Ex-namorado da filha não aceitava fim do relacionamento e atirou nas vítimas em Olivença, no sertão alagoano
atualizado
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Uma mulher morreu e a filha ficou ferida devido a um atentado ocorrido, nesta segunda-feira (25/10), dentro de um cartório na cidade de Olivença (AL). Damiana Roberto Correia Mélo, de 45 anos, levou um tiro na cabeça e não resistiu. A filha Dayrla Roberto Correia Mélo, 21, foi atingida cinco vezes e está hospitalizada.
O suspeito seria ex-namorado de Dayrla e não aceitava o fim do relacionamento. Policiais do 7º Batalhão de Polícia de Militar (BPM) buscam pelo homem, que fugiu de moto após o crime.
Segundo a PM, a jovem já havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-namorado. Testemunhas relatam que o homem entrou no cartório, disparou contra Damiana e Dayrla e fugiu na moto, de modelo não identificado.
A PM de Olivença afirma ainda que um carro que seria do suspeito foi encontrado fora da cidade. Ninguém foi preso até o momento.
Dayrla trabalhava no cartório localizado na Rua Coronel Belarmino Vieira. Por segurança, a mãe a acompanhava diariamente no caminho até o trabalho.
A Associação dos Notários e Registradores de Alagoas (Anoreg/AL) emitiu nota lamentando o ocorrido.
Leia:
“A Associação dos Notários e Registradores de Alagoas lamenta veementemente o atentado ocorrido no cartório do município de Olivença, interior do Estado, na manhã desta segunda-feira (25/10), que vitimou duas pessoas – uma delas fatalmente.
Segundo informações colhidas no local, trata-se de um crime passional praticado contra a escrevente da unidade cartorial, que terá sua identidade preservada. A escrevente e a mãe dela foram baleadas; a mãe infelizmente não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
A Anoreg/AL pede que o crime seja apurado rapidamente pela polícia e que o responsável seja punido. Ao mesmo tempo em que se solidariza com a família das vítimas e com todos os clientes e funcionários do cartório que presenciaram a cena lamentável de violência”.