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Mulher denuncia demissão por reclamar de figurinhas que gerente mandou

Caso aconteceu em Goiás. Conforme denúncia, importunação acontecia desde 2023, até que funcionária reclamou das figurinhas de WhatsApp

atualizado

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Divulgação/PCGO
imagem colorida funcionaria denuncia demissao por nao aceitar receber figurinhas de cunho sexual no whatsapp
1 de 1 imagem colorida funcionaria denuncia demissao por nao aceitar receber figurinhas de cunho sexual no whatsapp - Foto: Divulgação/PCGO

Goiânia – Uma mulher de 42 anos denunciou ter sido demitida após se recusar a receber figurinhas no WhatsApp de cunho pornográfico do gerente do departamento de recursos humanos da empresa onde trabalhava, em Santa Terezinha de Goiás, no norte goiano.

Segundo o relato da funcionária feito à Polícia Civil de Goiás, as figurinhas foram enviadas em abril deste ano.

A trabalhadora foi demitida na última quinta-feira (6/6). De acordo com o registro da Polícia Civil, o gerente mandava mensagens para a funcionária a chamando de “princesa”, “meu amor”, “minha flor” ou “minha florzinha”, desde de 2023.

Figurinhas de cunho sexual

Ainda no registro da polícia, a funcionária afirma que, em abril deste ano, o gerente mandou mensagens com figurinhas de cunho sexual. Em seguida, a funcionária afirma que as investidas do gerente estavam a incomodando.

“Isso já está estressante, viu? Só para avisar”, diz ela, respondendo a uma das figurinhas enviada pelo suspeito.

Em outra mensagem divulgada pela polícia, o suspeito oferece uma casa para a funcionária para que se relacionem.

“Eu dou a casa para você morar, se ela for para nós dois”, relata a vítima à polícia.

Já em outra mensagem, o gerente envia uma figurinha, ao que a funcionária responde “de novo??”, questionando o envio insistente de figurinhas de cunho sexual para ela.

Denúncia de difamação

Ainda de acordo com a polícia, no dia da demissão da funcionária, o gerente teria dito à ela que registraria uma ocorrência por difamação, já que teria sido relatado ao proprietário da empresa que o homem tinha esse tipo de comportamento com todas as trabalhadoras do local.

O nome da empresa, bem como o nome do gerente não foram divulgados pela polícia. Por se tratar de crime contra a dignidade sexual, a investigação corre em sigilo.

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