Mulher de Silvio Almeida se manifesta: “Feminismo não me acolheu”
Ednéia Carvalho comentou, mais uma vez, as acusações contra o marido: “Esses últimos dois meses não têm sido fáceis”
atualizado
Compartilhar notícia
Ednéia Carvalho, esposa do ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida, fez uma publicação nas redes sociais, nesta quinta-feira (7/11), na qual falou sobre as acusações de assédio feitas contra o marido e que provocaram a saída dele do cargo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Esses últimos dois meses não têm sido fáceis”, escreveu Ednéia.
Na publicação, ela também postou uma imagem em que aparece entre a filha e Silvio Almeida, e mencionou a falta de apoio de movimentos feministas: “Fala-se tanto em pautas feministas, mas esse mesmo feminismo não me acolheu. Nunca vou [me] esquecer das vezes que tive de amamentar a minha filha em meio a uma tristeza profunda”.
Almeida foi defendido pela esposa: “Qualquer pessoa que tenha cruzado o Silvio com seriedade nessa vida tem a certeza de que nada do que tem sido atribuído a ele faz o menor sentido”.
Ednéia acrescentou que lamenta a banalização de pautas importantes, em favor de interesses pessoais. “Apesar de tudo, estou bem, sigo cuidando da minha família”, contou.
“Brasília não me fez bem”
A esposa de Silvio Almeida revelou, na publicação, que está feliz por ter retornado à casa da família, em São Paulo. “Brasília não me fez bem. Sentirei falta das boas amizades que lá fizemos, mais nada”.
“Esses últimos dois meses não têm sido fáceis. Conviver com a injustiça, tirarem a sua paz, é algo que nem sei explicar. Faz 1 ano e 3 meses que vivo a maternidade, e a sensação é que o puerpério não acabou”, comentou.
Ednéia finalizou expressando apoio ao marido: “Seguimos ansiosos por justiça, meu amor. Conte comigo sempre. Amo você demais, Silvio Almeida”.
Denúncias de assédio
Os supostos assédios cometidos pelo ex-ministro foram revelados pelo Metrópoles em setembro deste ano, na coluna do Guilherme Amado. Entre as vítimas, está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Almeida foi demitido do cargo após a descoberta do caso, e vive recluso desde então. Com a repercussão, novos relatos e vítimas surgiram com denúncias semelhantes. As suspeitas contra ele são investigadas pela Polícia Federal (PF).