Marisa Letícia passa por nova avaliação para controle de sangramento
Um dos médicos do Hospital Sírio-Libanês, onde ex-primeira dama está internada, negou a informação de que ela estaria sem atividade cerebral
atualizado
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Boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira (25/1) pelo Hospital Sírio-Libanês informa que a ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva segue internada sob cuidados intensivos na unidade. Ainda de acordo com o comunicado, ela foi submetida, nas últimas horas, a nova avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral.
“Após avaliação das equipes médicas, foi realizada a passagem de um cateter ventricular para monitoramento da pressão intracraniana”, destacou o boletim médico. As equipes que acompanham a ex-primeira-dama são coordenadas pelos profissionais Roberto Kalil Filho, Milberto Scaff, Marcos Stávale e José Guilherme Caldas.
Marisa Letícia Lula da Silva, que foi submetida na terça-feira (24/1) a uma arteriografia cerebral (procedimento similar a um cateterismo) em razão do rompimento de um aneurisma, segue entubada, em coma barbitúrico (induzido por medicamentos) e com um catéter intracraniano para medir a pressão cerebral.As informações foram repassadas por dois médicos do Hospital Sírio-Libanês, onde a ex-primeira dama está internada, em caráter reservado. Na manhã desta quarta-feira (25), nem o hospital, nem a família, nem o Instituto Lula divulgaram informações oficiais a respeito da recuperação de Marisa.
Um dos médicos negou a informação de que Marisa estaria sem atividade cerebral. Disse que se trata de “invenção”, mas que seu estado é crítico. O sangramento foi debelado, mas ainda resta muito sangue no cérebro da ex-primeira-dama.
Outro médico do Sírio informou que as 48 horas seguintes a esse tipo de procedimento são decisivas para determinar as chances de recuperação do paciente. Seria difícil avaliar as condições do cérebro de Marisa neste momento, em que ela ainda está em coma induzido para dar um “descanso” à atividade cerebral. “Essas hemoragias são gravíssimas”, afirmou. (Com Agência Brasil)