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Múcio: “Questões ideológicas” barraram licitação vencida por Israel

Ministro da Defesa disse que questões diplomáticas têm interferido na capacidade de defesa do Brasil

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Ministro da Defesa, José Múcio
1 de 1 Ministro da Defesa, José Múcio - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Defesa, José Múcio, revelou Israel venceu uma licitação lançada pela pasta, mas a concorrência acabou não sendo concluída por “questões ideológicas”. A fala aconteceu em um evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta terça-feira (8/10).

“A questão diplomática interfere na Defesa”, disse Múcio. “Houve agora uma concorrência, uma licitação, e venceram os judeus, o povo de Israel. Mas, por questão da guerra, do Hamas, os grupos políticos, nós estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas nós não podemos aprovar”.

Múcio ainda revelou que o Tribunal de Contas da União (TCU) não permitiu que a licitação fosse dada para o segundo colocado, e que a pasta aguarda “que essas questões passem para que a gente possa se defender”.

O ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deu maiores detalhes sobre a licitação vencida por Israel.

A acusação de que “questões ideológicas” estejam influenciando a administração brasileira surge em meio ao prolongamento da guerra na Faixa de Gaza, entre Israel e Hamas, que completou um ano nessa segunda-feira (7/10).

Desde que assumiu o terceiro mandato, Lula tem se posicionado de forma crítica as ações de Israel no enclave palestino.

Entre as inúmeras falas contra a violência israelense e de grupos armados no Oriente Médio, o presidente brasileiro voltou a criticar a postura do governo Benjamin Netanyahu.

Durante entrevista coletiva realizada no último dia 25 de setembro, em Nova York, Lula disse que as ações israelenses na região são equivalentes a “genocídio”.

“Condeno de forma veemente esse comportamento do governo de Israel e eu tenho certeza que a maioria do povo não concorda com esse genocídio. A humanidade não pode conviver e aceitar com normalidade o que está acontecendo em Israel, na Faixa de Gaza, no Líbano e na Cisjordânia ocupada”, disse Lula.

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