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Múcio fala em apelo familiar e não descarta saída da Defesa

Ministro da Defesa, José Múcio comentou apelo para passar mais tempo com a família, mas disse que conversa com Lula ficou “para depois”

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Imagem colorida de Lula com mão no queixo enquanto fala com José Múcio, que é pressionado pelos militares sobre o corte de gastos - Metrópoles
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Ministro da Defesa do governo Lula (PT), José Múcio Monteiro afirmou que há um apelo familiar para que passe mais tempo em casa e não descartou uma eventual saída da pasta. Após o evento que marcou os dois anos do 8 de Janeiro, nesta quarta-feira (8/1), ele afirmou que a conversa definitiva com o presidente Lula ficou “para depois”.

“Há a questão da família, claro. Eles querem que eu passe mais tempo em casa”, disse José Múcio ao ser questionado se fatores pessoais pesariam para uma eventual saída da Defesa. Perguntado se deseja desembarcar do governo Lula, ele respondeu: “Eu quero ser feliz”. Pouco antes, ele foi elogiado pelo presidente por reunir os comandantes das Forças Armadas no evento.

Como mostrou o Metrópoles, Múcio comunicou a colegas suas reclamações. Aos 76 anos, o ministro afirmou a interlocutores sua insatisfação com as críticas que recebe de diferentes campos, principalmente de dentro do próprio governo. Enquanto isso, também demonstra impaciência e falta de disposição para enfrentar mais um processo de fritura diante da reforma ministerial esperada para 2025.

Lula, porém, gostaria de mantê-lo no cargo. “Essa conversa ficou para depois”, afirmou o ministro ao ser questionado se já falou ao presidente se fica ou não na Esplanada.

O governo Lula, por sua vez, já estuda alternativas. Uma delas é transferir o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para a Defesa. A pasta comandada pelo ex-ministro do STF, nesse caso, poderia ser oferecida ao atual presidente o Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixa o cargo em fevereiro.

O ministro da Defesa já foi deputado federal e ministro do Tribunal de Contas da União, onde manteve boas relações tanto com a esquerda quanto a direita e os militares. O ex-presidente Jair Bolsonaro já o elogiou, por exemplo. A relação com os fardados foi o que levou Lula a indicá-lo ao cargo, mas essa proximidade levou a críticas na articulação para o corte de gastos, que atinge privilégios das Forças Armadas.

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