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Múcio, da Defesa, diz que militares ficaram isolados após o 8/1

O ministro da Defesa, José Múcio, ponderou que esquerda e direita tiveram “horror” aos militares depois dos ataques antidemocráticos do 8/1

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Ministro da Defesa, José Múcio
1 de 1 Ministro da Defesa, José Múcio - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que os militares ficaram “órfãos” de apoio popular e político durante o período dos ataques do 8 de Janeiro, prestes a completar um ano.

“A esquerda com horror aos militares, porque achava que eles queriam um golpe, e a direita com mais horror ainda, porque eles não deram o golpe”, explicou em entrevista ao O Globo. “Eu precisava reconstruir a confiança dos políticos com os militares, e vice-versa, a partir da estaca zero”, completou.

O ministro ainda reiterou que é do interesse das Forças Armadas buscar pelos culpados do fatídico dia. “Isso é de interesse das Forças Armadas: dentro dos seus princípios e suas regras, punir os culpados”, disse.

Múcio detalhou, durante entrevista ao O Globo, como foi o período durante e após a invasão dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Ele, principalmente, teria vivido sob tensão pelos 90 dias seguintes.

“O dia 8 de janeiro foi tenso, e minha vida continuou tensa pelos 90 dias que se seguiram. Amanhecemos no dia 9 com o Ministério da Defesa órfão”, afirmou.

“Movimento de vândalos”, define Múcio

O ministro ainda falou sobre os, até então, manifestantes: “Foi um movimento de vândalos, financiados por empresários irresponsáveis”.

Ele disse que, apesar de haver vontades, não se formava uma liderança entre os militares para que houvesse um golpe de Estado durante a invasão de 8/1. “No final, me parecia que havia vontades, mas ninguém materializava porque não havia uma liderança”, explicou.

O ministro ponderou sobre a segurança da data e afirmou achar “que cometeram um erro”, principalmente por causa do clima da posse do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), quando houve “sucesso” e “ninguém desafinou”.

Quanto ao presidente, o ministro analisou que Lula ficou zangado com o ocorrido em 8 de janeiro. “O presidente estava zangadíssimo”, disse.

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