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MST chama ataque a Israel de “reação legítima” de palestinos

Ministério da Defesa de Israel decretou “cerco total” a Gaza, área com quase 2,3 milhões de palestinos, com cortes de luz, água e alimentos

atualizado

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Ali Jadallah/Agência Anadolu via Getty Images
Fumaça e chamas aumentam após ataques aéreos das forças israelenses enquanto os confrontos continuam entre as forças israelenses e grupos armados palestinos em vários locais de Gaza em 08 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza, Gaza, rave
1 de 1 Fumaça e chamas aumentam após ataques aéreos das forças israelenses enquanto os confrontos continuam entre as forças israelenses e grupos armados palestinos em vários locais de Gaza em 08 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza, Gaza, rave - Foto: Ali Jadallah/Agência Anadolu via Getty Images

Após o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, decretar, na segunda-feira (9/10), “cerco total” a Faixa Gaza, território que abriga cerca 2,3 milhões de palestinos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil divulgou nota (leia na íntegra no fim deste texto) em apoio “total e irrestrito” à luta da Palestina e contra a política de “apartheid implementada pelas autoridades israelenses”.

No texto, o MST afirmou que a “Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos (…) À brava Resistência Palestina em Gaza: seguiremos apoiando e defendendo o direito legitimo dos povos a reagir contra a opressão”.

O movimento ainda compara a Faixa de Gaza com uma “prisão a céu aberto”. “Um campo de concentração isolado do resto do mundo, permanentemente atacado e bombardeado pelo exército de Israel”, diz trecho de nota.

Israel x Hamas

A guerra aberta entre Israel e o grupo radical Hamas deixou, até o momento, 1,5 mil mortos e milhares de feridos desde sábado (7/10), quando o grupo lançou milhares de foguetes contra o território israelense, invadiu comunidades e levou mais de 100 reféns para Gaza.

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As pessoas avaliam a causa da destruição causada pelos ataques aéreos israelenses na Cidade de Gaza em 7 de outubro de 2023
Crianças são vistas em uma casa destruída após ataques israelenses na Cidade de Gaza
As forças israelenses deixam as pessoas e as revistam dentro das medidas de segurança tomadas em Ashkelon, Israel, enquanto os confrontos entre grupos palestinos e as forças israelenses continuam perto da fronteira Israel-Gaza
Bombeiros respondem depois que um incêndio eclodiu em um prédio como resultado de facções palestinas disparando foguetes em resposta aos ataques aéreos israelenses em Sderot, Israel
Os esforços de busca e resgate continuam entre os escombros de edifícios destruídos após ataques israelenses na Cidade de Gaza
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Uma visão de foguetes disparados por palestinos em resposta a ataques aéreos israelenses durante uma operação na Cidade de Gaza, Gaza em 07 de outubro de 2023

Abed Rahim Khatib/Anadolu Agency via Getty Images
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As pessoas avaliam a causa da destruição causada pelos ataques aéreos israelenses na Cidade de Gaza em 7 de outubro de 2023

Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
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Crianças são vistas em uma casa destruída após ataques israelenses na Cidade de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu Agency via Getty Images
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As forças israelenses deixam as pessoas e as revistam dentro das medidas de segurança tomadas em Ashkelon, Israel, enquanto os confrontos entre grupos palestinos e as forças israelenses continuam perto da fronteira Israel-Gaza

Saeed Qaq/Anadolu Agency via Getty Images
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Bombeiros respondem depois que um incêndio eclodiu em um prédio como resultado de facções palestinas disparando foguetes em resposta aos ataques aéreos israelenses em Sderot, Israel

Saeed Qaq/Anadolu Agency via Getty Images
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Os esforços de busca e resgate continuam entre os escombros de edifícios destruídos após ataques israelenses na Cidade de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu Agency via Getty Images
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O braço armado do Hamas, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam seguram uma bandeira palestina enquanto destroem um tanque das forças israelenses na Cidade de Gaza

Hani Alshaer/Anadolu Agency via Getty Images
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Forças israelenses tomam medidas de segurança em Sderot, Israel,

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A fumaça sobe à medida que os confrontos entre grupos palestinos e as forças israelenses continuam na Cidade de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu Agency via Getty Images

Logo após os primeiros bombardeios, o governo de Israel decretou “cerco total” a Gaza, com cortes de eletricidade, água, alimentos e combustíveis na região. O território que abriga cerca 2,3 milhões de palestinos pode estar à beira de uma nova crise humanitária.

No quarto dia de guerra, o Ministério da Defesa israelense, informou que mais de 200 locais na Faixa de Gaza receberam bombardeios; entre eles, dois túneis que ligavam ambos territórios.

Brasileiros em Israel e na Palestina

Até agora, 2.377 brasileiros em Israel se inscreveram para serem repatriados ao Brasil, de acordo com a Embaixada Brasileira em Tel Aviv. Ao todo, seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviadas ao país do Oriente Médio.

O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, também informou que a Embaixada do Brasil no Egito está coordenando uma ação para a retirada de brasileiros que estão na Faixa de Gaza.

Veja as imagens dos aviões da FAB na missão de repatriação:

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Na foto, avião KC-390 da FAB, avião para resgatar brasileiros na guerra entre Israel e Hamas
Equipe de saúde da FAB, composta por dois médicos, dois enfermeiros e uma psicóloga
Aeronave da FAB repatriará brasileiros em Israel
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O KC-390 pode carregar até 26 toneladas, e é indicado para operações que vão desde transporte de tropas e carga até outras mais especializadas, como o reabastecimento aéreo

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Na foto, avião KC-390 da FAB, avião para resgatar brasileiros na guerra entre Israel e Hamas

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Equipe de saúde da FAB, composta por dois médicos, dois enfermeiros e uma psicóloga

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Aeronave da FAB repatriará brasileiros em Israel

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Vinícius Schmidt/Metrópoles

Segundo informações da Operação Voltando em Paz, da FAB, o primeiro voo para resgatar os brasileiros em Israel deve retornar ao Brasil na madrugada desta quarta (11/10) e pousar em Brasília por volta da 1h.

Mais cedo, o Itamaraty confirmou a morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, que estava desaparecido depois do ataque do grupo radical Hamas em uma rave.

Leia a nota do MST na íntegra

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil mais uma vez reitera nosso apoio total e irrestrito à luta do povo Palestino pela sua autodeterminação e contra a política de apartheid implementada por Israel.

A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos.

Gaza foi transformada pelo governo sionista de Israel em uma prisão a céu aberto! Um campo de concentração isolado do resto do mundo, permanentemente atacado e bombardeado pelo exército de Israel.

Um território de 365 km² onde vivem mais de 2 milhões de palestinas e palestinos que foram expulsos de suas casas e suas terras pelo exército e por colonos de Israel. Um dos territórios mais densamente povoados do mundo, em que as pessoas não tem a liberdade de ir e vir; são privados de comida, água, medicamentos, energia, assistência médica, entre outros direitos.

À brava Resistência Palestina em Gaza: seguiremos apoiando e defendendo o direito legitimo dos povos a reagir contra a opressão!

Ao povo de Gaza: vocês são um exemplo de resiliência para todos e todas que lutam por um mundo mais justo, onde os povos tenham o direto de definir seus próprios destinos, sem intervenções e colonizações.

Ao povo Palestino em qualquer lugar do mundo: vocês têm no Movimento Sem Terra irmãos e camaradas de luta! Não descansaremos enquanto não conquistarmos uma Palestina livre, com capital em Jerusalém e com o legitimo direito ao retorno de todos os refugiados expulsos de suas casas, terras e aldeias!

Seguiremos de mãos dadas com o povo Palestino, rompendo todas as cercas e muros que nos privam de viver e amar!

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