MPT recebeu 3,4 mil denúncias de assédio eleitoral no trabalho em 2022
Desse total de denúncias referentes à Eleição de 2022, pouco mais de mil foram arquivadas por existência de investigação idêntica anterior
atualizado
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O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu 3.477 denúncias de assédio eleitoral no ambiente de trabalho durante as Eleições 2022. Desse total, pouco mais de mil ocorrências foram arquivadas por existência de investigação idêntica anterior.
O órgão ministerial ainda informou que, a partir das denúncias apresentadas, foram ajuizadas 84 ações e elaboradas mais de 1,4 mil recomendações. O MPT ressaltou, nesta terça-feira (16/5), que 787 investigações seguem ativas.
Além disso, houve 421 termos de ajuste de conduta firmados entre empregadores e o MPT. O objetivo do termo é garantir que nenhum trabalhador seja coagido a escolher candidatos com base em ameaças no ambiente de trabalho.
A unidade da Federação com o maior número de registros de assédio é Minas Gerais, com um total de 643 denúncias recebidas. O estado é seguido por São Paulo, que registrou 395 ocorrências.
Nesta terça, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, assinou acordo de cooperação técnica com o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Pereira, com o objetivo de combater o assédio eleitoral.
As queixas incluem, por exemplo, casos de coação para votar em um candidato específico, oferecimento de benefícios ou sanções trabalhistas em função do voto, uso de camisas de cores do postulante do empregador e ameaça de perda de emprego, ou que o estabelecimento feche as portas em caso de vitória do outro nome na urna.
