MPSP recomenda até uso de “força” para impedir PMs em atos de 7/9
Procurador-geral de Justiça de SP declarou que ação de grupos militares contra ordem institucional pode configurar crime inafiançável
atualizado
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O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, recomendou à Secretaria de Segurança Público do estado uma série de medidas para prevenir a participação de policiais militares nos atos pró-governo Bolsonaro em 7 de setembro. O chefe do MPSP sugeriu, inclusive, o uso de “força” para conter a ida de PMs aos protestos.
Em documento enviado ao governo de São Paulo, Sarrubbo afirma que o “ordenamento jurídico repudia a ação de grupos armados, civis ou militares, que se reúnam com o objetivo de promover a ruptura da ordem constitucional vigente, concebendo tais práticas como crimes inafiançáveis e imprescritíveis”.
Segundo o procurador-geral de Justiça, é de interesse do Ministério Público Militar “prevenir comportamentos ilegais, bem como assegurar a tranquilidade à coletividade com relação a ordem pública e social, bem como a preservação dos lastros rochosos de Hierarquia e Disciplina que dão sustentação às forças militares auxiliares do Estado”.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já confirmou que estará na manifestação que será realizada na Avenida Paulista na data. O chefe do Executivo prevê a participação de cerca de dois milhões de manifestantes no ato.