MPRJ nega pedido de pausa na investigação sobre Flávio Bolsonaro
Para o MPRJ, o recurso “não possui nenhuma lógica ou fundamentação jurídica dotada de razoabilidade”.
atualizado
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) negou o pedido do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) de interrupção da investigação sobre práticas de “rachadinha” em seu gabinete, enquanto deputado estadual. Para o MPRJ, o recurso “não possui nenhuma lógica ou fundamentação jurídica dotada de razoabilidade”.
O pedido foi feito pelos advogados do parlamentar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, com o argumento de que os documentos foram obtidos de modo ilegal.
De toda forma, a réplica do ministério público ao recurso assegura que “não houve qualquer ilegalidade nas diligências realizadas”.
Ainda, foi informado que os casos são encaminhados pelas instituições financeiras direto ao Coaf por intermédio de um sistema eletrônico. Nesse sistema, foi identificada movimentação financeira atípica nas contas do político. A defesa de Flavio ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Em uma decisão do dia 23 de março, o MPRJ afirma que Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa montada quando o senador ainda era deputado estadual no Rio. No caso, Fabrício Queiroz, seu ex-chefe de gabinete, é suspeito de ter agido como operador do esquema.
O MP suspeita que ao menos R$ 2,3 milhões tenham sido movimentados com as “rachadinha”.