metropoles.com

MPRJ denuncia mais 6 por “gatonet” atribuído a assassinos de Marielle

O MPRJ denunciou seis pessoas envolvidas no esquema de exploração de “gatonet”, então liderado por Maxwell Simões Corrêa e Ronnie Lessa

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Imagem colorida de Ronnie Lessa e Maxwell Corrêa, envolvidos no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Ronnie Lessa e Maxwell Corrêa, envolvidos no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes - Metrópoles - Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciou, nesta terça-feira (12/3), a segunda fase da Operação Jammer, com o objetivo de desmobilizar a exploração clandestina de serviços de telecomunicação, televisão e internet, mais conhecido como “gatonet”, na Zona Norte da capital fluminense.

O esquema era liderado pelo ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, e pelo ex-policial militar reformado Ronnie Lessa, ambos acusados pelos assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Tanto Suel quanto Lessa foram denunciados na primeira fase da operação contra o gatonet, deflagrada em agosto de 2023, que mirava o PM Sandro Franco.

Hoje, agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) cumprem três mandados de prisão e sete de busca e apreensão nos bairros de Rocha Miranda, Honório Gurgel e Irajá, todos na Zona Norte.

Nesta fase, o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) denunciou seis pessoas envolvidas no esquema de exploração clandestina de serviços de telecomunicação, televisão e internet.

A Operação Jammer II também contou com o apoio da DC-Polinter, do 9º Batalhão de Polícia Militar (Rocha Miranda) e da Delegacia de Serviços Delegados (DDSD).

Esquema do gatonet e ligação com Caso Marielle

Em mensagens interceptadas pelo MPRJ, o ex-bombeiro é tratado como “patrão” pelo grupo que fornecia gatonet. Segundo as investigações, houve o recolhimento de vários pagamentos feitos pelos seis denunciados, repassados a Suel, em uma conta com saldo de R$ 234.345,34.

A denúncia ainda mostra a relação dos criminosos com o líder da quadrilha, por meio de uma conversa em que um deles lamenta o aumento de pena imposta a Suel pela obstrução de Justiça relacionada ao Caso Marielle e Anderson.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?