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MPPE apura quatro denúncias sobre falsificação de atestados médicos

De acordo com denúncias de populares, crimes estariam ocorrendo nas cidades de Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Orobó e Araripina

atualizado

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apura quatro denúncias sobre falsificação de atestados médicos de comorbidades para se furar a fila da vacinação contra o novo coronavírus.

As fraudes estariam ocorrendo nas cidades de Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Orobó e Araripina.

“As notícias, de fato, foram remetidas às Promotorias de Justiça locais para a devida apuração”, esclareceu, em nota enviada ao Metrópoles no início da tarde desta segunda-feira (31/5). As denúncias foram feitas por cidadãos.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou, em nota enviada na noite de sexta-feira (28/5), que também apura denúncia sobre a venda de atestados falsos.

O órgão relatou que tomou conhecimento sobre a venda ilegal por meio da imprensa e que instaurará sindicância se houver indícios de participação de médicos nas ocorrências.

Com a inclusão de pessoas que têm comorbidades no grupo prioritário da campanha de vacinação contra o novo coronavírus, em várias localidades do país grupos especializados em falsificar atestados médicos proliferam nas cidades e agem às claras em redes sociais, em busca de clientes que anseiam por furar a fila da imunização.

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Documentos eram vendidos a pacientes
Documentos falsos apreendidos pela PCRJ
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Médico Augusto Guedes foi preso nessa quinta-feira, no Rio de Janeiro, acusado de falsifica atestados

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Documentos eram vendidos a pacientes

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Documentos falsos apreendidos pela PCRJ

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O Metrópoles acompanhou esse comércio ilegal e conseguiu flagrar vendas de laudos falsos de comorbidades a valores que variam entre R$ 20 e R$ 250.

Com um vendedor de São Paulo, exposto no Facebook, a reportagem conseguiu acompanhar todo o processo de compra até o recebimento do PDF de um documento falsificado.

Custou R$ 80 ao comprador, e chegou personalizado – com nome, cidade e a falsa comorbidade do paciente; endereço e logo do hospital onde teria sido realizado o exame; e até o carimbo de uma médica, com registro no CRM de São Paulo ativo desde 2007.

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