metropoles.com

MPF sobre investigação contra Witzel: “Foi como estar num túnel do tempo”

O procurador Eduardo El Hage explicou que se tratou de uma tipologia de lavagem muito semelhante ao do governo Sergio Cabral

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Tomaz Silva/Agência Brasil
o procurador Eduardo El Hage
1 de 1 o procurador Eduardo El Hage - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O procurador da República no Rio de Janeiro Eduardo El Hage afirmou, nesta sexta-feira (28/8), que investigação que levou ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi como se tivessem entrado num túnel do tempo.

“Nós nos vimos como se (estivéssemos) num túnel do tempo, revendo velhos fatos que já tínhamos investigado, mas como outros personagens”, declarou El Hage.

O procurador explicou que os fatos investigados são contemporâneos com pagamentos realizados até 2020, por meio do escritório de advocacia da primeira-dama.

“É até uma tipologia de lavagem muito semelhante ao do governo Cabral. Utilização de escritório de advocacia para lavagem de recursos e pagamento de vantagens indevidas, transportadora de valores, existência de doleiros no Uruguai e uma rede de laranjas”, declarou.

El Hage disse que a decisão de afastamento foi importante para desarticulação desse grupo que está no poder. “A decisão de hoje foi importante para desarticulação desse grupo que está no poder, mas as investigações continuam. Essa só é mais uma fase e outras serão apresentadas”, disse.

5 imagens
Witzel presta depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira
Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
O governador Witzel e o vice-presidente Hamilton Mourão
1 de 5

Witzel foi citado em delação por ter indicado o município de Duque de Caxias para receber os repasses do Fundo Estadual de Saúde

Rafaela Felliciano/Metrópoles
2 de 5

Witzel presta depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira

Tomaz Silva/Agência Brasil
3 de 5

Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

Divulgação
4 de 5

Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

Tânia Rêgo/Agência Brasil
5 de 5

O governador Witzel e o vice-presidente Hamilton Mourão

Reprodução/TV Globo
Viés político

Em entrevista à imprensa, Witzel acusou “possível uso político” do Ministério Público, por meio da procuradora Lindoura Araújo, que teria ligação com a família Bolsonaro.

“Não tem ligação política, pelo contrário. Temos uma peça robusta. A PGR do Rio trabalhou de forma consistente, foram encontrados inclusive e-mail entre escritório primeira-dama e pessoas citadas em operações anteriores (Favorita e Placebo)”, respondeu El Hage.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?