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MPF pede federalização de caso de atentado a bomba em aeroporto do DF

Atualmente, ação tramita no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Para MPF, há crimes de competência federal

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1 de 1 foto-bomba-aeroporto - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a federalização do processo que apura os crimes em tentativa de ataque terrorista no Aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado. Atualmente, a ação tramita no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Em pedido da última terça-feira (31/1), o órgão solicita que o processo seja dividido entre a Justiça Comum e a Justiça Federal. O argumento apresentado é que os réus atentaram contra segurança de transporte aéreo e contra o Estado Democrático de Direito, ambos crimes federais.

A federalização do caso foi proposta pelo próprio Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) na denúncia aos réus. Além disso, os autos foram remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), para inclusão na Operação Nero, que apura os responsáveis pelo ataque à sede da Polícia Federal em 12 de dezembro.

São acusados de atuar no atentado a bomba no aeroporto George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos; Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32; e Wellington Macedo de Souza, 47. Este último continua foragido e a Polícia Civil do DF ainda tenta descobrir a identidade de outros dois envolvidos.

PCDF investiga outros envolvidos em atentado a bomba frustrado no aeroporto do DF

Os três coloram um explosivo na lateral de um caminhão-tanque que estava estacionado perto do Aeroporto de Brasília na madrugada de 24 de dezembro, o objetivo era provocar uma grande explosão nos arredores do aeródromo.

“Restou evidenciado que, além de expor a perigo a vida, a integridade física e o patrimônio de outrem, mediante colocação de dinamite ou substância de efeitos análogos, em um caminhão-tanque carregado de combustível, os acusados tinham por desígnio autônomo, simultaneamente, impedir ou dificultar a navegação aérea e efetivamente expuseram a perigo aeronave”, afirma o MPF.

O objetivo da explosão, segundo um dos réus em depoimento, era provocar a decretação de estado de sitio que levasse a um golpe de estado. O plano foi gestado no acampamento bolsonarista que ficou cerca de 60 dias montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

“Nesse contexto, constatando-se que os acusados, inconformados com o resultado das eleições, participavam ativamente da organização e planejamento de atos com fins políticos antidemocráticos […] Ocorre que, ambos os delitos mencionados inserem-se na competência da Justiça Federal”, continua o MPF.

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Bomba tem dispositivo acionador
Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão
Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto
Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares
Equipe do Esquadrão de Bombas
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Bomba foi encontrada em via pública

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Bomba tem dispositivo acionador

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Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão

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Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto

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Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares

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Equipe do Esquadrão de Bombas

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Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília

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Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos

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Por causa da operação, uma das faixas de via perto do terminal aéreo teve de ser interditada

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Equipes de segurança do DF acompanham a ocorrência

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Artefato explosivo estava em área próxima ao Aeroporto de Brasília

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