MPF move ação de improbidade contra Daniel Silveira e advogado
O órgão quer que o parlamentar devolva R$ 660 mil aos cofres públicos. O processo tramita na justiça de Petrópolis, Região Serrana
atualizado
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Rio de Janeiro – O Ministério Público Federal (MPF) quer que o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e o advogado Samuel Pinheiro Maciel devolvam aos cofres públicos reembolso de R$ 660 mil, o equivalente a R$ 220 mil, de cota parlamentar da Câmara dos Deputados, além de multa de R$ 440 mil.
De acordo com a ação, foram constatadas irregularidades no valor de R$ 220 mil na emissão de 22 notas ficais, no valor de R$ 10 mil, cada.
“Grande preocupação do deputado Daniel Silveira em não documentar a prestação de serviços, o que vai na contramão do que se espera no uso de recursos públicos”, afirma trecho do documento. O pagamento era feito dinheiro em espécie, semanalmente, ao advogado.
“Ausência de envio dos trabalhos efetuados por escrito, tendo sido alegado que 99% da prestação de serviço era verbal, mas também sem apresentar prova da interação entre ambos”, destaca outro trecho.
No último dia 24 de junho, o deputado voltou a ser preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Moraes acolheu manifestação da Procuradoria-geral da República (PGR), que apontou cerca de 30 violações à tornozeleira eletrônica.
Daniel Silveira chegou a fazer quatro pedidos de asilo político a embaixadas.
O Metrópoles ainda não conseguiu contato com a defesa do parlamentar. O espaço continua aberto.