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MPF denuncia Jefferson por tentativa de homicídio contra PFs

Para o MPF, o ex-deputado Roberto Jefferson agiu dolosamente e conscientemente para matar os policiais federais que tentavam prendê-lo

atualizado

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O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia à Justiça contra o ex-deputado Roberto Jefferson. Para a procuradoria, o ex-presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) agiu “dolosa e conscientemente” para matar os policiais federais que tentavam prendê-lo.

O caso ao qual a denúncia se refere ocorreu em 23 de de outubro, quando agentes da Polícia Federal (PF) foram até a casa do ex-parlamentar para cumprir uma ordem de prisão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

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Roberto Jefferson ao dar entrada no sistema carcerário do RJ
Ex-deputado Roberto Jefferson
Vídeo obtido pela coluna Na Mira mostra o momento da negociação com Roberto Jefferson
Fotos mostram carro da Polícia Federal perfurado
Já no capô do carro, é possível ver 13 marcas de tiro
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Roberto Jefferson está usando o uniforme da Seap

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Roberto Jefferson ao dar entrada no sistema carcerário do RJ

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Ex-deputado Roberto Jefferson

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Vídeo obtido pela coluna Na Mira mostra o momento da negociação com Roberto Jefferson

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Fotos mostram carro da Polícia Federal perfurado

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Já no capô do carro, é possível ver 13 marcas de tiro

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Cartucho ficou preso no para-brisa da viatura

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As balas atravessaram o veículo

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Na lateral, há pelo menos 10 marcas de tiro

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Nesta imagem, é possível contar 10 marcas de tiro

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O documento afirma que a dinâmica dos acontecimentos não deixa dúvidas quanto à intenção deliberada de Jefferson de tentar matar os policiais federais, “a partir de um prévio planejamento de confronto armado que poderia, inclusive, resultar em sua própria morte”.

Roberto Jefferson resistiu à prisão com o uso de granadas e tiros de fuzil. A denúncia apresentada pelos procuradores da República Charles Stevan da Mota Pessoa e Vanessa Seguezzi considera que Jefferson “tentou matar 4 policiais federais, com o emprego de explosivos e de meio que resultou perigo comum”.

“A utilização das 3 granadas adulteradas conjugada com a realização de aproximadamente 60 disparos de carabina na direção dos policiais, que se encontravam em plena via pública, resultou óbvio perigo comum”, afirma a denúncia.

No confronto com a Polícia Federal, um delegado e uma agente ficaram feridos por estilhaços de uma granada lançada pelo político. Ambos foram levados para o hospital. Moraes havia ordenado a nova detenção do ex-deputado, que já estava em prisão domiciliar, após ele atacar verbalmente a ministra do STF Cármen Lúcia.

A denúncia aponta diversos crimes cometidos pelo ex-parlamentar, como tentativa de homicídio e adulteração de armamento, e pede a condenação criminal do réu, além do pagamento de mais de R$ 186 mil para reparação de danos.

O ex-parlamentar está preso em Bangu 8, Zona Oeste do Rio de Janeiro, desde o fim de outubro.

Esclarecimentos

A denúncia relata a dinâmica do ocorrido em 23 de outubro. Segundo o MPF, Roberto Jefferson, após a chegada da Polícia Federal à residência, atirou e lançou granadas contra os agentes. O ex-deputado também teria debochado das vítimas ao arremessar uma granada adulterada com pedaços de pregos. “Vocês estão juntinhos aí vão machucar”, ironizou.

O MPF denuncia ainda que, após ferir uma policial ao desferir 30 tiros e ter lançado uma granada, Roberto Jefferson continuou com os disparos. “Mesmo tendo ouvido gritos de ‘policial ferido’, Roberto Jefferson prosseguiu seu intento criminoso”, diz a denúncia.

“Após o disparo de aproximadamente 60 tiros de carabina e o lançamento de três granadas (adulteradas) contra os quatro policiais federais, Roberto Jefferson gravou novo vídeo, divulgado na internet, exibindo a viatura policial alvejada por vários disparos, além de uma grande poça de sangue próxima ao veículo”, narra.

O mandado de busca e apreensão apenas foi cumprido 7 horas depois da primeira tentativa de contato, com a intervenção e negociação do Grupo de Pronta Intervenção da Superintendência da Polícia Federal.

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