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MPF acompanha investigações de atentado dentro de terra Yanomami

Ataque de garimpeiros ilegais à comunidade Uxiu, dentro da Terra Indígena Yanomami, resultou na morte de um indígena de 36 anos

atualizado

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Reprodução/Leo Otero – MPI
Governo Federal - Garimpo - Yanomami
1 de 1 Governo Federal - Garimpo - Yanomami - Foto: Reprodução/Leo Otero – MPI

O Ministério Público Federal (MPF) informou, nesta segunda-feira (1º/5), que acompanha as investigações instauradas para apurar as circunstâncias e os responsáveis por um atentado na comunidade Uxiu, integrante da Terra Indígena Yanomami, no estado de Roraima.

Um indígena de 36 anos morreu e outros dois ficaram feridos após sofrerem ataques de garimpeiros, nesse sábado (29/4). A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o caso. Segundo a corporação, na madrugada desse domingo (30/4) duas equipes da PF se deslocaram ao local do conflito, em Uxiu. A ação teve apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

O governo federal também anunciou nesta segunda o envio de uma comitiva à região, que tem sido palco de conflitos decorrentes do garimpo ilegal.

Pedido

Conforme ofício da Associação Yanomami Urihi enviado na noite desse sábado a vários órgãos públicos, entre os quais o MPF, um grupo de garimpeiros armados alvejaram três jovens pertencentes ao subgrupo Xiriana. As vítimas foram resgatas e levadas para o centro de referência emergencial em Surucucu para atendimento.

O pedido da entidade é para que sejam tomadas providências tanto para esclarecer o fato, quanto para se evitar novos conflitos. No caso do MPF, os procuradores lotados em Boa Vista (RR) e que atuam na temática estão em contato com a Polícia Federal desde o fim de semana. Eles vão supervisionar as diligências e atuar de forma conjunta na instrução do inquérito policial, que pode reunir provas e levar à denúncia dos responsáveis.

Os desdobramentos do caso também são monitorados pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF (6CCR) e pelo gabinete do procurador-geral da República, Augusto Aras.

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