metropoles.com

MPDFT pede à Justiça busca de armas e fim do acampamento “300 do Brasil”

Grupo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro tem se concentrado na Esplanada e já ameaçou instituições da República. PGR também investiga

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Myke Sena/Especial para o Metrópoles
Manifestação a favor de Bolsonaro e contra o Congresso na Esplanada dos Ministérios
1 de 1 Manifestação a favor de Bolsonaro e contra o Congresso na Esplanada dos Ministérios - Foto: Myke Sena/Especial para o Metrópoles

Promotores do Distrito Federal e Territórios entraram com ação na Justiça na tarde desta quarta-feira (13/05) pedindo que seja ordenada a desmobilização do acampamento denominado “300 do Brasil” e que se busquem possíveis armas irregulares que estejam com os integrantes do movimento.

O Metrópoles já mostrou que esse grupo de militantes convocados pela internet se uniu em Brasília para apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pressionar os poderes Legislativo e Judiciário.

O grupo tem uma base em local não divulgado, mas também mantém participantes o tempo todo em frente ao Congresso Nacional. Impedidos pela PM de armar barracas no local, eles passam a noite em sacos de dormir.

Em entrevista à BBC Brasil, a ativista Sara Winter, uma das líderes do movimento, admitiu a existência de armas no acampamento, mas disse que portadas por pessoas autorizadas.

“Mensagens de convocação de participantes do movimento divulgadas em redes sociais, somadas à declaração, feita pelos organizadores, de que haveria armas dentro do acampamento montado pelo grupo em Brasília, preocupam o Ministério Público”, diz comunicado do MPDFT.

Os promotores pedem ainda que sejam proibidas manifestações de rua no DF por causa da pandemia de coronavírus. Segundo a ação, “embora a restrição de manifestações populares possa representar limitações à circulação de pessoas e à manifestação de seus direitos políticos, os direitos fundamentais não são absolutos. É necessário que o exercício de um não implique danos à ordem pública ou aos direitos e garantias de terceiros”.

3 imagens
Grupo de Telegram dos chamados "300 do Brasil"
Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil
1 de 3

Os "300 do Brasil" têm uma base no estacionamento do Ministério da Justiça

Reprodução/Redes sociais
2 de 3

Grupo de Telegram dos chamados "300 do Brasil"

Reprodução
3 de 3

Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil

Facebook/Reprodução

Os “300 do Brasil” e outros grupos que tem se reunido em Brasília em acampamentos políticos também estão na mira na Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão já investigava as manifestações antidemocráticas que têm se repetido em Brasília, pedindo intervenção militar, com autorização do Supremo Tribunal Federal.

Os grupos acampados foram incluídos nessa investigação e a PGR quer saber suas fontes de financiamento.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?