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MP vai analisar provas colhidas em inquérito da morte de João Beto

O órgão vai oferecer denúncia dentro do prazo de cinco dias. João Beto foi espancado e morto por seguranças do Carrefour

atualizado

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João Alberto
1 de 1 João Alberto - Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) recebeu, nesta sexta-feira (11/12), o inquérito policial sobre a morte de João Alberto Silveira Freitas, espancado por seguranças do supermercado do grupo Carrefour, em Porto Alegre.

Segundo nota, órgão vai analisar as provas colhidas e oferecer denúncia dentro do prazo de cinco dias.

Os dois suspeitos, um homem de 24 anos e outro de 30 anos, foram presos em flagrante. Um deles é ex-policial militar e foi levado para um presídio militar. O outro é segurança da loja e está em um prédio da Polícia Civil. A investigação trata o crime como homicídio qualificado.

A Brigada Militar, como é chamada a Polícia Militar no Rio Grande do Sul, informou que o espancamento começou após desentendimento entre a vítima e uma funcionária do supermercado, que fica na zona norte da capital gaúcha. A vítima teria ameaçado bater na funcionária, que chamou a segurança. Em seguida, João Beto foi espancado pelos homens.

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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre
Um vídeo mostra as agressões
Ele morreu ainda no local
João Alberto
Cenas do espancamento de João Beto
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João Beto caído no chão após as agressões

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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre

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Um vídeo mostra as agressões

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Ele morreu ainda no local

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João Alberto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Um desentendimento com funcionários do Carrefour teria motivado as agressões sofridas por João Alberto. Dois seguranças foram presos em flagrante

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A vítima foi atacada com vários socos e golpes, registrados em vídeos por pessoas que assistiam à cena de terror

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Cenas do espancamento de João Beto

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João Alberto foi morto no dia 19/11, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, ao ser espancado por dois seguranças de uma das filiais da rede Carrefour

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Dezenas de pessoas – entre amigos, familiares e militantes de movimentos negros – acompanharam o velório e o sepultamento de João Alberto Silveira Freitas

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Ele foi enterrado na manhã de 21/11, no Cemitério Municipal São João, zona norte de Porto Alegre

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