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MP pede à Justiça indenização de R$ 1,5 milhão a pai de menino Henry

Ministério Público encaminhou pedido de indenização a pai de Henry. Valor seria pago por Jairinho e Monique Medeiros, acusados pelo crime

atualizado

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Henry e Leniel Borel - menino morto no Rio de Janeiro
1 de 1 Henry e Leniel Borel - menino morto no Rio de Janeiro - Foto: null

Rio de Janeiro – A decisão que mantém presos  preventivamente o vereador cassado Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino Henry Borel Medeiros, morto em 8 de março, traz também um pedido feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para que o casal seja condenado a indenizar Leniel Borel, pai de Henry em pelo menos R$ 1,5 milhão.

A solicitação foi recebida pelo juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal, e será analisada por um tribunal de júri. Segundo o G1, no texto da decisão, as defesas de Monique e Jairinho não se opuseram ao pedido de reparação.

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Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão
Henry Borel Medeiros
O momento da prisão do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)
Prisão
Henry Borel e avô materno
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Henry Borel Medeiros com o pai, Leniel Borel de Almeida Júnior

Reprodução redes sociais
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Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão

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Henry Borel Medeiros

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O momento da prisão do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)

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Prisão

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Henry Borel e avô materno

Foto: Acervo pessoal/ Reprodução

Jairinho e Monique Medeiros, respondem na Justiça por tortura e assassinato da criança, morta no apartamento do casal, preso por homicídio qualificado, tortura, coação de testemunhas e fraude processual. Na segunda, a Justiça decidiu manter ambos presos por tempo indefinido – eles foram detidos no dia 8 de abril e seguem no sistema penitenciário.

“As referidas condutas indicam desejo de embaraçar as investigações e, consequentemente, a regular instrução criminal, reforçando a necessidade da prisão para sua garantia”, afirma um trecho da decisão.

O juiz também mencionou que Jairinho e Monique não estavam em um dos endereços fornecidos às autoridades quando foram presos e, por isso, manteve as prisões por tempo indeterminado.

Jairinho, além da prisão pela morte de Henry, teve seu registro no Conselho regional de Medicina interditado temporariamente  até que uma sindicância seja concluída. Ele também responde por por torturar filhos de ex-namoradas e por violência doméstica. No dia 30 de Junho, ele se tornou o primeiro vereador do Rio de Janeiro a perder o mandato na Câmara por quebra de decoro parlamentar.

 

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