MP nega haver regalias a Jairinho e Monique em passagem por presídio
Órgão recebeu denúncia a anônima que foi apurada. Secretaria de Estado de Administração Penitenciária afirma que enviou imagens
atualizado
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Rio de Janeiro – O Ministério Público informou que não há indícios de irregularidades durante o ingresso no sistema prisional da mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, Monique Medeiros, e do padrasto, o vereador e médico Jairo Santos Souza Junior, o Dr. Jairinho, em 8 de abril.
Na quarta-feira (14/4), integrantes da direção do presídio Frederico Marques, em Benfica, zona norte, pediram exoneração do cargo. Eles negaram que enquanto o parlamentar e Monique estiveram no local houve irregularidades.
Em nota, o Ministério Público esclareceu que “a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Sistema Prisional e Direitos Humanos esclarece que a SEAP, por iniciativa própria e por uma questão de transparência, informou que encaminhará ainda hoje (15/4) imagens da passagem dos presos Dr. Jairinho e Monique Medeiros pela unidade”.
A Promotoria informou ainda que recebeu uma denúncia anônima noticiando que Dr. Jairinho e Monique teriam, supostamente, sido beneficiados com regalias irregulares.
“A partir das informações trazidas na denúncia e providências de verificação, não foi encontrado nenhum elemento ou indício de irregularidade na recepção dos internos. O procedimento de isolamento foi observado para evitar riscos de instabilidade no ambiente prisional. A medida atende ao protocolo padrão adotado sempre que necessário e justificado como no caso”, concluiu a nota.
Prisão do casal
Jairinho e Monique foram presos acusados da morte do menino por 30 dias por ordem do 2º Tribunal do Júri. O casal já passou mal na cadeia e recebeu atendimento médico.
Segundo a polícia, eles vão ser indiciados por homicídio duplamente qualificado e tortura.