MP Eleitoral pede aprovação das contas da chapa de Lula e Alckmin
Procuradoria Eleitoral havia apontado inconsistências na comprovação de R$ 620 mil gastos pela campanha de Lula e Alckmin
atualizado
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O Ministério Público Eleitoral considerou que a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) à presidência da República comprovou gastos de campanha que haviam sido questionados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, o MPE se manifestou pela aprovação das contas da chapa, que venceu a eleição em segundo turno no último dia 30 de outubro.
A área técnica do TSE havia identificado inconsistências na prestação de contas da chapa, que totalizavam R$ 620 mil em pendências. Com isso, o vice-presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, deu três dias para que a campanha se explicasse, o que foi feito na última quarta (30/11).
Neste sábado (03/12), vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, se manifestou por parte do MP Eleitoral, considerando as explicações satisfatórias e recomendando a aprovação das contas. A decisão de aprovar ou não, porém, ainda será tomada pelos ministros do TSE. A manifestação do MP Eleitoral é um dos elementos levados em conta nessa decisão.
Ao todo, a campanha de Lula e Alckmin declarou gastos de R$ 131,3 milhões nestas eleições.
O TSE já marcou a diplomação da chapa, que será no próximo dia 12 de dezembro. A posse de Lula e Alckmin como presidente e vice será em 1º de janeiro de 2023. Eles foram eleitos para um mandato de quatro anos.