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MP do Rio denuncia PM por torturar Anthony Garotinho na cadeia

O oficial é acusado de submeter o ex-governador “a intenso sofrimento físico e mental”, enquanto o político esteve preso em Benfica

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ex-governador Anthony Garotinho
1 de 1 Ex-governador Anthony Garotinho - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área Ilha do Governador e Bonsucesso denunciou o policial militar Sauler Campos de Faria Sakalem pela prática de tortura contra o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho.

Segundo a denúncia formalizada na quinta-feira (19/8), o oficial é acusado de submeter Garotinho “a intenso sofrimento físico e mental”, enquanto o político esteve preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica.

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Garotinho e sua mulher, Rosinha Garotinho, teriam recebido R$ 13 milhões da Odebrecht como caixa dois para suas campanhas de 2008, 2012 e 2014.
Em dezembro de 2017, o ministro Gilmar Mendes suspendeu sua prisão preventiva
Ex-governador do Rio, Garotinho grava vídeo vendendo chocotone
Garotinho é pai da deputada Clarissa Garotinho
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Garotinho foi preso preventivamente em 22/11/2017, acusado de corrupção, concussão, organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais

Reprodução/Twitter
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Garotinho e sua mulher, Rosinha Garotinho, teriam recebido R$ 13 milhões da Odebrecht como caixa dois para suas campanhas de 2008, 2012 e 2014.

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Em dezembro de 2017, o ministro Gilmar Mendes suspendeu sua prisão preventiva

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Ex-governador do Rio, Garotinho grava vídeo vendendo chocotone

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Garotinho é pai da deputada Clarissa Garotinho

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Em 2017, aponta o Ministério Público do Rio de Janeiro, o policial invadiu onde estava Garotinho e lhe deferiu golpes de bastão semelhante a um taco de beisebol, além de ameaçá-lo de morte.

“Só não vou te matar para não sujar para o pessoal aqui do lado”, disse o policial ao citar os demais ocupantes da cela, de acordo com as investigações.

Na ocasião, Garotinho estava preso em decorrência de delação premiada de executivos da JBS, que afirmaram terem doado R$ 3 milhões via caixa 2 para a campanha dele ao governo do Rio de Janeiro em 2014.

Ao processo foi anexado o exame de corpo de delito feito pelo ex-governador que apontou as lesões. O caso ainda será julgado.

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