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MP cria plantão para receber denúncias de abusos em ações policiais

A medida cumpre decisão do Supremo. Desde o ano passado, Corte determinou que intervenções realizadas sejam apenas em caráter excepcional

atualizado

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Alziro Xavier/Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)
Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) transferiu as funções do Gaecc para o Gaeco, grupo especializado em crime organizado e que atua principalmente contra milícias e narcotraficantes
1 de 1 Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) transferiu as funções do Gaecc para o Gaeco, grupo especializado em crime organizado e que atua principalmente contra milícias e narcotraficantes - Foto: Alziro Xavier/Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)

Rio de Janeiro – O Ministério Público criou um serviço de atendimento 24 horas para receber denúncias de casos de violência e abusos durante as ações policiais em comunidades.

As denúncias por áudios, fotos e vídeos podem ser enviadas para o WhatsApp  (21) 2215-7003 ou pelo e-mail gt-adpf635@mprj.mp.br. A medida cumpre decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte determinou em junho do ano passado que as intervenções realizadas sejam apenas em caráter excepcional.

Um grupo de promotores vai analisar as denúncias. De junho de 2020 a abril deste ano foram registradas mais de 500 operações policiais. Em abril, o Supremo realizou duas audiências públicas com a participação da sociedade civil para discutir a violência e redução da letalidade nas comunidades do Rio.

“Nas audiências, os recados foram muito nítidos. Não dá para continuar com a política de extermínio. O que está em disputa em relação à avaliação dessa operações é justamente o que é essa excepcionalidade que colocam moradores reféns do medo e tiroteio”, afirmou Guilherme Pimentel, Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Estado.

A planilha de operações policiais comunicadas ao órgão, sem detalhes, é publicada no portal da instituição. Só na Região Metropolitana do Rio, a plataforma Fogo Cruzado registrou, de 1º de janeiro a 16 de março, 384 pessoas baleadas em situações com a presença de agentes de segurança.

Nas ações, 165 civis e 18 policiais morreram, e 201 ficaram feridos. Procuradas, as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro ainda não se pronunciaram.

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