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Ministério Público vai apurar chacina após morte de 2 PMs no Recife

Seis pessoas da mesma família foram mortas em chacina depois que CAC matou dois policiais militares durante ocorrência na Grande Recife

atualizado

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Montagem com fotos coloridas de vítimas da chacina de Camaragibe no Pernambuco - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas de vítimas da chacina de Camaragibe no Pernambuco - Metrópoles - Foto: Montagem

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) anunciou na última semana que vai investigar os homicídios de dois policiais militares seguidos pela chacina de seis pessoas da mesma família. Os crimes aconteceram nas cidades de Camaragibe (PE), na região metropolitana de Recife (PE), e Paudalho (PE) entre quinta-feira (14/9) e sexta-feira (15/9).

Em nota, MPPE informou que solicitou laudos periciais e outros documentos para o instituto de criminalística, a Secretaria de Defesa Social (equivale a Segurança Pública), além das chefias das polícias Civil e Militar.

Uma força-tarefa com diferentes promotorias vai investigar a chacina. O MPPE abriu dois procedimentos investigatórios criminais. Uma investigação da Polícia Civil de Pernambuco acontece em paralelo.

Barbárie em chacina

A sequência de assassinatos em Pernambuco começou em uma ocorrência da PM na quinta-feira, que foi averiguar uma denúncia de disparo de arma de fogo.

Durante a ocorrência, morreram dois policiais militares: Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, e Rodolfo José da Silva, de 38. Além disso, na ocorrência, um adolescente e uma mulher grávida ficaram feridas. Ela perdeu a visão de um olho.

O suspeito de matar os policiais é Alex Silva, de 33 anos, também conhecido como Alex Samurai. Ele possui registro de Colecionador, Caçador e Atirador (CAC) e não tem antecedentes criminais.

Alex foi morto em uma nova ação policial em Camaragibe na manhã de sexta-feira. Durante a madrugada, cinco pessoas da família dele foram assassinadas em diferentes cidades.

Execução ao vivo

Três irmãos de Alex foram executados a tiros por homens encapuzados em Camaragibe. São eles Ágata Ayanne da Silva, de 30 anos, Amerson Juliano da Silva, de 25, e Apuynã Lucas da Silva, também de 25 anos.

No momento em que os homens encapuzados e armados chegaram na casa da família, Ágata pegou o celular e começou a transmitir um vídeo ao vivo pelo Instagram. No entanto, isso não intimidou os atiradores, que executaram os três irmãos. Ágata transmitiu a própria morte pelas redes sociais.

Os corpos da mãe de Alex, Maria José Pereira da Silva, e da companheira dele, Nathália Nascimento, foram encontrados em um canavial de Paudalho (PE).

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