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MP analisa se líder de grupo criminoso está ligado à morte de Marielle

Rogério de Andrade, responsável pela organização voltada a jogos de azar que foi alvo de ação do MP, era próximo de Ronnie Lessa

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1 de 1 Foto-Coletiva-Gaeco-Operação-Calígula-2 - Foto: Daniele Dutra/Metrópoles

Rio de Janeiro — A operação Calígula do Ministério Público, que resultou em 12 novas prisões nesta terça (10/5), investiga se o contraventor foragido Rogério de Andrade – responsável pela organização criminosa voltada a jogos de azar que foi alvo da ação – tem ligação com a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes.

“Estamos revisitando tudo o que já foi encontrado. É fato notório da ligação entre Ronnie Lessa [acusado pelo assassinato da vereadora] e Rogério Andrade. Desde o primeiro momento, essa é uma das linhas mais fortes de investigação”, disse Diogo Erthal, promotor de justiça e integrante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Logo após a fala, o promotor se retratou e afirmou que essa seria uma das linhas de investigação, mas não necessariamente a principal.

Os delegados Adriana Belém e Marcos Cipriano estão entre os detidos na operação. O PM reformado Ronnie Lessa e o agente Márcio Araújo também foram denunciados e já estão presos.

Rogério de Andrade e o filho Gustavo estão foragidos. Eles são denunciados como os responsáveis pela expansão de jogos de azar no Rio de Janeiro. O esquema começou em abril de 2018, com a ajuda de Ronnie Lessa, um mês após a morte da vereadora e do motorista Anderson Gomes.

A casa ilegal de jogos conhecida como Quebra-Mar funcionava na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e era parte do conglomerado de domínio da organização criminosa liderada por Rogério, que exercia a função de ponto de convergência entre todos os envolvidos.

“Lessa e seus comparsas gerenciavam essa casa de apostas de Rogério de Andrade desde 2018, que foi fechada pela Polícia Militar logo no primeiro dia. A partir daí, começou o esquema criminoso para resgatar as máquinas apreendidas e a estrutura do empreendimento. Toda essa organização criminosa acontecia com base na violência e na corrupção”, declarou o promotor Fabiano Cossermelli.

O grupo de Rogério se espalhava também pelo Nordeste e pelo Sul do Brasil, e tinha projetos de abrir mais três casas do tipo no Rio. Durante a operação do MP, todo o sistema de jogo do bicho, no país inteiro, foi retirado do ar.

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