Mourão sai em defesa de Pazuello e diz que ministro sofre pressão excessiva
Problemas na logística atrasaram a distribuição das vacinas contra o novo coronavírus na segunda-feira (18/1)
atualizado
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Nesta terça-feira (19/1), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) saiu em defesa do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, responsável por coordenar a distribuição das vacinas contra a Covid-19 para os estados brasileiros. O general afirmou que o chefe da pasta sofre com excesso de pressão.
Mourão lembrou que, inicialmente, o ministério tinha anunciado o começo da campanha de imunização para esta quarta-feira (20/1), mas cedeu à pressão de governadores e antecipou a vacinação para segunda-feira (18/1). “O que aconteceu foi que ficou aquela expectativa de que da noite para o dia ia chegar ao Acre e ao Rio Grande do Sul ao mesmo tempo”, pontuou.
“É muita ansiedade, também é óbvio que há uma exploração política disso aí [distribuição das vacinas], e tem aquela história, né, nessas horas o controle foge. Mas o que estou vendo é que a vacina vai chegando aos poucos”, comentou.
Para o vice-presidente, agora é fundamental entrar “no modo on da vacinação”. “Que nós passemos a produzir em escala e, consequentemente, atingir aquele índice que eu falei ontem pra vocês: 70% da população vacinada até o fim do ano, 150 milhões de pessoas”, assinalou.