Motoristas e cobradores fazem greve e SP fica sem ônibus por 24 horas
Patrões e trabalhadores não entraram em acordo. Justiça determina que 80% da frota tem que rodar no horário de pico
atualizado
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A cidade mais populosa da América Latina amanheceu sem ônibus nesta terça-feira (14/6). Motoristas e cobradores de coletivos em São Paulo fazem paralisação de 24 horas, depois que a reunião entre sindicatos trabalhista e patronal terminou sem acordo entre as partes.
Na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª região, representantes do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo (SindMotoristas) e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) não chegaram a um acordo. O SindMotoristas pedia aumento salarial de 12,47%, pagamento de 100% das horas extras e de participação nos lucros, entre outros quesitos. O SPUrbanoss não concordou.
Com o impasse, o TRT da 2ª Região publicou liminar para garantir a circulação de 80% do efetivo durante horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e de 60% nos outros períodos.
Por causa da paralisação, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o sistema de rodízio imposto na cidade. Assim, todos os carros podem rodar.
“A princípio o setor patronal insistiu em oferecer apenas 10% de reajuste e ainda de modo parcelado. Agora, ofereceram os 12,47%, mas apenas a partir de outubro, o que é inadmissível”, afirmou Valmir Santana da Paz, presidente em exercício do SindiMotoristas. “Sem o merecido reconhecimento, motoristas, cobradores e profissionais da manutenção cruzarão os braços nesta terça”, continuou.
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