metropoles.com

Sobe para 32 número de mortos no Sul por causa das fortes chuvas

Além dos mortos, a Defesa Civil computou cerca de 5 mil pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul até a noite de terça-feira (5/9)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/Governo RS
Imagem colorida mostra localidades do Rio Grande do Sul após passagem de ciclone mortos - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra localidades do Rio Grande do Sul após passagem de ciclone mortos - Metrópoles - Foto: Divulgação/Governo RS

O número de mortos confirmados e pessoas desalojadas por conta da incidência do ciclone extratropical e das intensas chuvas no Sul do país continua a subir. Na noite da última terça-feira (5/9), o número de óbitos era de 22 – 21 no Rio Grande do Sul e 1 em Santa Catarina. Na início da manhã desta quarta-feira (6/9) foram confirmados mais seis vítimas no Rio Grande do Sul. E no fim da manhã, o governador Eduardo Leite confirmou mais quatro, em Lajeado, Estrela e Roca Sales. Assim, número de mortos chegou a 32.

Há, inclusive, previsão de chuvas intensas na região Sul, por conta do ciclone, para hoje.

8 imagens
Moradores da região precisaram se abrigar em telhados para fugir da força das águas
Moradores da região precisaram ser regatados com uso de helicóptero
Diante do aumento do nível de rios, casas ficaram submersas
A Defesa Civil tem emitido alertas sobre o risco de enxurradas
Um ciclone extratropical se formou na Região Sul, fazendo com que chuvas e ventos atinjam a localidade
1 de 8

Bombeiros trafegam nas ruas das cidades em canoas

Divulgação/Bombeiros RS
2 de 8

Moradores da região precisaram se abrigar em telhados para fugir da força das águas

Divulgação/Bombeiros RS
3 de 8

Moradores da região precisaram ser regatados com uso de helicóptero

Divulgação/Governo RS
4 de 8

Diante do aumento do nível de rios, casas ficaram submersas

Divulgação/Governo RS
5 de 8

A Defesa Civil tem emitido alertas sobre o risco de enxurradas

Divulgação/Governo RS
6 de 8

Um ciclone extratropical se formou na Região Sul, fazendo com que chuvas e ventos atinjam a localidade

Divulgação/Governo RS
7 de 8

Imagens aéreas do município de Lajeado mostram a dimensão do estrago deixado pelo ciclone

Divulgação/Governo RS
8 de 8

Milhares de famílias foram afetadas em dezenas de municípios do Sul do país

Divulgação/Bombeiros RS

Lamento pelos mortos

Mais cedo, seis mortes foram confirmadas pela Defesa Civil do RS e pelo governador do estado, Eduardo Leite (PSDB-RS). Leite lamentou, nas redes sociais, as vidas perdidas e reforçou o trabalho de resgate no estado.

Depois, em coletiva, Leite apontou mais quatro vítimas, chegando a um total de 32 mortos até o fim da manhã desta quarta-feira (6/9). Além de 31 vítimas no Rio Grande do Sul, há uma morte em Santa Catarina.

Eduardo Leite também confirmou que os helicópteros da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil estão empregados nos resgates no Vale do Rio Prado. Há apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Aérea Brasileira (FAB) e Marinha.

A Defesa Civil computava cerca de 5 mil pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul. O número de municípios que reportaram eventos como tempestades, inundações e enxurradas está na casa dos 67, no RS. Centenas de pessoas tiveram que subir nos telhados de suas casas para fugir das enchentes, e muitas delas tiveram que ser resgatadas por helicópteros de forças como a PRF. A cidade de Muçum chegou, inclusive, a ficar 80% embaixo d’água.

Entre os locais mais afetados pelas condições climáticas em questão, estão Passo Fundo, Serafina Corrêa, Taquari, Roca Sales, Vacaria e Cruz Alta.

Em resposta ao caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou na terça-feira (5/9) que o secretário nacional da Defesa Civil, Wolnei Aparecido Wolff Barreiros, visitará as regiões do Rio Grande do Sul afetadas pela passagem do ciclone extratropical nesta quarta (6/9).

Como se proteger

Em caso de enchentes, recomenda-se sempre buscar lugares altos e conhecer bem o local em que você está, ou que vai morar. Mas o mais importante é não tentar atravessar as águas da enchente, já que muitas vezes a correnteza não se mostra visível. Também é aconselhado a não dirigir nessas regiões e, se for inevitável, tentar expor o mínimo do corpo (se estiver a pé) ou do veículo às águas.

Confira sugestões do que fazer:

  • Esteja atento às notícias se você vive em áreas de inundação;
  • Busque locais altos;
  • Conheça os locais próximos que podem inundar (rios, córregos, etc) e mantenha-se longe deles;
  • Caso esteja em casa quando a enchente começou, leve itens de sobrevivência (água potável, alimentos prontos e roupas secas) e de primeiros socorros durante a fuga;
  • Caso não consiga sair de casa, coloque os itens de sobrevivência e primeiros socorros no andar superior;
  • Não tente proteger seus pertences;
  • Desligue a energia elétrica;
  • Feche registros de água;
  • Não tente atravessar a enchente (nem sempre a correnteza está visível na parte superior);
  • Se tiver que entrar na água, busque por regiões em que o mínimo possível do seu corpo entra nela;
  • Fique longe de linhas elétricas;
  • Não dirija em áreas inundadas – 50cm são o necessário para fazer o carro flutuar e 10cm para perder o controle dele.

 

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?