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Mortes pela Covid-19 se aproximam das 12 mil em Goiás

Dados da SES-GO apontam que 488.897 pessoas já foram contaminadas pelo coronavírus no estado; dessas, 465.458 estão recuperadas

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coveiros de cemitério de goiânia usam roupas especiais para enterrar vítimas da covid-19 em goiás
1 de 1 coveiros de cemitério de goiânia usam roupas especiais para enterrar vítimas da covid-19 em goiás - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – O estado de Goiás se aproxima das 12 mil mortes em decorrência da Covid-19. Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) deste sábado (3/4) apontam que os óbitos registrados já somam 11.815 desde o início da pandemia. 

De acordo com a pasta, o total de casos confirmados no estado é de 488.897, com 465.458 pessoas recuperadas da doença. Outros 414.829 casos seguem sob investigação, e 245.952 foram descartados.

Neste momento, Goiás registra o maior índice de letalidade da Covid-19 já registrado: 2,42%.

O governador Ronaldo Caiado (DEM) tem feito apelos e pedido conscientização da população, na tentativa de frear o avanço do contágio do coronavírus em Goiás.

Mapa da pandemia

Pela primeira vez, desde o início do monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), o mapa da pandemia mostra todo o estado em situação de calamidade. Ou seja, todas as 18 regiões goianas estão no pior nível de risco na pandemia de coronavírus.

De acordo com o mais recente levantamento, divulgado nessa quinta-feira (1º/4), apesar do nível de esforço e dos dias de medidas restritivas, o mapa do estado está todo vermelho, o que representa o nível de calamidade. Isso significa uma alta taxa de contágio da Covid-19, acima de 1. Dessa forma, 100 infectados transmitem a doença para, pelo menos, outras 100 pessoas.

O primeiro mapa semanal foi divulgado em 17 de fevereiro passado. À época, seis das 18 regiões de Goiás estavam no nível mais grave em relação à doença. De lá para cá, a situação só foi piorando. Em apenas duas das semanas, duas regiões do estado estiveram fora do pior nível.

Na semana passada, apenas uma região ficou em estado crítico (o primeiro abaixo do pior) e, na semana atual, o mapa todo avermelhou, o que indica a pior situação possível. E isso em meio ao feriado prolongado da Semana Santa.

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Prefeitura de Goiânia chegou a usar escavadeiras para abrir covas, em 2021
Alta demanda por enterros no início de 2021 obrigou cemitério a já deixar covas abertas, em Goiânia
Coveiros em Goiânia
Coveiros levam caixão para sepultamento de vítima de Covid-19, em Goiânia
Enterro de vítimas da Covid-19 em cemitério de Goiânia, goiás
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Cemitério Vale da Paz tem sido um dos mais procurados em Goiânia

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Alta demanda por enterros no início de 2021 obrigou cemitério a já deixar covas abertas, em Goiânia

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Enterro de vítimas da Covid-19 em cemitério de Goiânia, goiás

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Orientações

De acordo com a SES-GO, as recomendações aplicadas em regiões classificadas como situação “crítica” ou de “calamidade” só poderão ser modificadas se a região apresentar melhora da situação por duas semanas consecutivas (14 dias).

Assim, a região que na semana anterior estava com situação de “calamidade” e nesta semana melhorou para “crítica” ou “alerta” precisa manter as medidas de “calamidade” por mais uma semana.

Já a região que na semana anterior estava como situação “crítica” e passou para “alerta” nesta semana, precisa manter as medidas de situação “crítica” por mais uma semana.

Por sua vez, a região que piorou a situação deverá imediatamente adotar as medidas restritivas da situação de piora em que se encontra, e manter tais medidas por 14 dias.

Com base na atualização do mapa, agora é aguardada uma avaliação por parte do governo de Goiás para saber se manterá a lógica 14/14 (duas semanas de fechamento e duas semanas de abertura do comércio não essencial). Afinal, na última quarta-feira (31/3), depois de ficar 14 dias fechados, o comércio não essencial retomou o funcionamento conforme o decreto do governo estadual que estabelece o revezamento das atividades econômicas.

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