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Mortes na TI Yanomami sobem de 343 em 2022 para 363 em 2023, sob Lula

A Terra Indígena Yanomami é alvo de garimpeiros ilegais, que permanecem na região e são uma ameaça para sobrevivência da população

atualizado

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Foto colorida de atendimento em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de atendimento em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami - Metrópoles - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério da Saúde registrou 363 mortes de indígenas da etnia Yanomami ao longo de 2023, primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O território protegido é alvo de ações criminosas de garimpeiros ilegais que invadiram a região.

As informações da pasta comandada por Nísia Trindade foram repassadas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Os óbitos registrados no ano passado tiveram um aumento de 5,8% em comparação com as mortes em 2022, durante o último ano de governo de Jair Bolsonaro (PL). No entanto, profissionais de saúde não realizam a comparação entre os períodos, alegando subnotificação no governo passado.

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Atendimento de indígenas Yanomami em fevereiro de 2023
Em visita aos Yanomamis, Saúde encontrou casos de malárias em crianças
Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara
Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em Roraima
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Atendimento de indígenas Yanomami em fevereiro de 2023

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Em visita aos Yanomamis, Saúde encontrou casos de malárias em crianças

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Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara

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Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em Roraima

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O presidente Lula declarou emergência em saúde pública na terra Yanomami em 20 de janeiro de 2023. Com a decisão, milhares de profissionais da saúde e da segurança pública foram deslocados para atender os indígenas da região.

Os Yanomamis sofrem com a invasão de garimpeiros ilegais. A ação dos criminosos dentro dos territórios protegidos é responsável pela contaminação do solo e da água, o que prejudica a alimentação e sobrevivência dos indígenas.

Por conta da precariedade do sistema de saúde e a dificuldade na nutrição, centenas de indígenas foram internados por doença diarréica aguda, gastroenterocolite aguda, desnutrição, desnutrição grave, pneumonia, acidente ofídico e malária.

Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 26.466 casos de malária na terra indígena Yanomami no ano passado. Ainda de acordo com a pasta, a ocorrência da doença foi detectada principalmente em crianças menores de 9 anos.

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