Morte do marido: Flordelis diz que não pediu para ser julgada no STF
Deputada federal também disse, em nota, que manutenção da investigação sobre participação dela na morte de Anderson do Carmo não surpreende
atualizado
Compartilhar notícia
Logo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a investigação sobre o assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD), sob responsabilidade da Justiça Estadual do Rio, a parlamentar emitiu na noite desta quinta-feira (01/08/2019) nota em que afirmou que “não reivindicou essa prerrogativa [de ser investigada pelo STF] nem ficou surpresa” com a decisão.
Em junho, o Ministério Público do Estado do Rio, considerando “possível” o envolvimento de Flordelis no caso, pediu que o STF decidisse se o processo deveria ser analisado pela Justiça Estadual ou pelo STF, já que a deputada tem foro pelo mandato parlamentar na Câmara. Nesta quinta-feira, o ministro Luís Roberto Barroso decidiu que a investigação deve seguir com a Justiça Estadual, porque o crime não tem ligação com o mandato da deputada.
“Em nenhum momento a deputada federal Flordelis solicitou ou reivindicou a prerrogativa de não ser investigada pela polícia e pela Justiça. O STF foi provocado pelo Ministério Público, porque a lei assim exige”, afirma nota de Flordelis.
“A decisão não surpreendeu a deputada Flordelis, porque ela tem conhecimento que a prerrogativa só seria aplicada se o crime investigado tivesse ocorrido em razão do mandato dela”, continua a nota. “A deputada esteve à disposição da polícia em todos os momentos em que foi solicitada” e “tem todo o interesse na solução do caso. Ela precisa saber quem foram os autores do crime e as razões que tiveram” porque “só depois disso terá paz”, conclui a nota.