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Morte de petista: Justiça devolve inquérito à polícia para incluir perícias

Análise de dados do celular do autor do crime e outras provas entrarão na investigação, que foi concluída em apenas cinco dias

atualizado

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Briga que levou à morte de morte de Marcelo Arruda
1 de 1 Briga que levou à morte de morte de Marcelo Arruda - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Paraná recebeu de volta nesta terça-feira (19/7) da Justiça o inquérito sobre o assassinato do petista Marcelo Arruda, durante seu aniversário de 50 anos em 9 de julho. A decisão do juiz Gustavo Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, atende pedidos feitos pelo Ministério Público.

O inquérito foi finalizado em apenas cinco dias, antes da divulgação de dados contidos no celular do bolsonarista Jorge Guaranho, responsável pelos disparos.

A investigação foi concluída como crime por motivo torpe e, tecnicamente, não será enquadrado como crime de ódio, político ou contra o estado democrático de direito, por falta de elementos, segundo a polícia. O autor dos disparos foi enquadrado por homicídio qualificado por motivo torpe e perigo comum.

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José Jorge Guaranho é apoiador de Bolsonaro
Jorge José da Rocha Guaranho faz parte da Polícia Penal Federal (PPH)
Marcelo Arruda foi assassinado durante a festa de aniversário de 50 anos
A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores
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Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal acusado de matar o petista Marcelo Arruda

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José Jorge Guaranho é apoiador de Bolsonaro

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Jorge José da Rocha Guaranho faz parte da Polícia Penal Federal (PPH)

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Marcelo Arruda foi assassinado durante a festa de aniversário de 50 anos

Arquivo pessoal
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A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores

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A decisão, no entanto, foi contestada pela família de Arruda, que recorreu ao MP para a reabertura do processo.

“Determino o retorno do inquérito policial à Delegacia de Polícia, via remessa off-line, para o urgente cumprimento das diligências investigavas requisitadas pelo Ministério Público”, diz a decisão de Arguello.

A Polícia Civil concluiu o inquérito antes de receber os resultados de exames de confronto balístico, de perícia no carro de Guaranho e antes da reconstituição do crime. Além disso, também não foi divulgada a conclusão dos laudos periciais de leitura labial no vídeo do crime.

A Promotoria, que enviou o pedido para que a PC recebesse de volta o caso, pede que seja realizada uma análise das câmeras de segurança do trajeto feito por Guaranho no dia do crime e a análise dos celulares de outras três pessoas que o conheciam. Além disso, pede que sejam identificados todos que tiveram acesso aos vídeos das câmeras de segurança do local do assassinato e o depoimento de uma destas testemunhas.

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