Morte de mulher: fisiculturista suspeito fica calado diante da polícia
Vítima, que é de Aparecida de Goiânia (GO), chegou a ficar internada durante 10 dias em estado grave, mas não resistiu
atualizado
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O fisiculturista preso preventivamente pela morte de Marcela Luise, de 34 anos, ficou em silêncio ao prestar depoimento sobre o caso na quarta-feira (21/5). A informação foi repassada ao Metrópoles pela defesa do suspeito.
Igor Porto Galvão foi preso na sexta-feira (17/5), em Aparecida de Goiânia, por suspeita de tentativa de feminicídio. A companheira dele morreu após ficar internada em estado grave por 10 dias. Perícia da Polícia Científica apurou que a mulher teve traumatismo craniano, oito costelas quebradas e outros ferimentos pelo corpo.
O próprio Igor levou a mulher ao hospital. Ao chegar no local, ele disse que ela tinha se machucado após sofrer uma queda ao limpar a casa. As funcionárias do hospital, ao verificar múltiplas lesões, acionaram a polícia. Ele foi preso.
A defesa do fisiculturista afirmou que vai entrar com um pedido de habeas corpus para tentar substituir a prisão por medidas cautelares. “O Igor possui profissão licita, é nutricionista e educador físico, endereço fixo, é primário”, diz trecho de nota divulgada pelos advogados Thiago Marçal Ferreira Borges e Gelício Garcia de Morais Júnior à imprensa.
Conforme a delegada da Polícia Civil, que investiga o caso, Bruna Coelho, o fisiculturista já respondeu a outros processos de violência doméstica movido por uma ex-namorada e também por Marcela Luise. O inquérito ainda não foi concluído e exames periciais complementares devem ficar prontos em aproximadamente 10 dias. A tecnologia 3D será aplicada na apuração.
Igor Porto Galvão levou a vítima a uma unidade de saúde falando que ela havia sofrido uma queda. No atendimento, profissionais do atendimento suspeitaram da situação e acionou a polícia. O atual processo contra Igor está em segredo de justiça.