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“Inaceitável, inadmissível”, diz Temer sobre morte de Marielle Franco

O presidente avisou que o ministro da Segurança Pública irá ainda nesta quinta (15/3) para o Rio a fim de acompanhar as investigações

atualizado

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MICHEL TEMER
1 de 1 MICHEL TEMER - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Michel Temer (MDB) divulgou vídeo, em suas redes sociais, no qual lamenta as mortes da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Pedro Gomes, assassinados a tiros na noite de quarta-feira (14/3), no centro do Rio. O emedebista classificou o caso como “inadmissível” e ressaltou que o ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann (PPS), irá ainda nesta quinta (15) para a capital fluminense a fim de acompanhar as investigações, “que queremos solucionar no menor prazo”. Temer se reuniu nesta manhã com ministros para discutir o assassinato e outras questões de segurança no Rio.

“O assassinato da vereadora Marielle Franco é inaceitável, inadmissível, como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio. É um verdadeiro atentado ao estado de direito e à democracia. No caso especial que estamos discutindo, trata-se do assassinato de uma representante popular que, ao que sei, fazia manifestações, trabalhos com vistas a preservar a paz e a tranquilidade no Rio de Janeiro”, afirmou o presidente. “Por isso, aliás, nós decretamos a intervenção, para acabar com esse banditismo desenfreado que se instalou naquela cidade por força das organizações criminosas”, continuou Temer.

Após se solidarizar com as famílias da parlamentar e do motorista, o emedebista disse que “essas organizações criminosas não matarão o nosso futuro”. “Nós destruiremos o banditismo antes”, finalizou.

Além de Raul Jungmann, participam da reunião, na manhã de hoje, os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; do Gabinete de Segurança Institucional, Sério Etchegoyen; da Secretaria-Geral, Moreira Franco; e o secretário-executivo do ministério extraordinário da Segurança Pública, o General Carlos Alberto Santos Cruz.

Ontem à noite, o Palácio do Planalto divulgou nota informando que o governo federal acompanhará toda a apuração do assassinato da vereadora e do motorista que a acompanhava. No texto, a presidência explica que o Ministério Extraordinário da Segurança Pública colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar a investigação.

O crime
A vereadora e o motorista Anderson Pedro Gomes foram assassinados a tiros quando voltavam do evento Mulheres Negras Movendo Estruturas, mediado por Marielle e com a participação de outras militantes do movimento negro. No fim do debate, a parlamentar manifestou a preocupação em organizar eventos com horário de encerramento anterior às 21h para garantir a segurança das participantes. “Essa cidade precisa ser de fato cuidada, e a gente sabe que não está sendo. Os nossos corpos, o nosso transitar, a nossa mobilidade sempre fica ameaçada”, disse.

Ao menos nove cápsulas de arma de fogo foram recolhidas no local do crime e quatro projéteis atingiram a cabeça de Marielle – a suspeita de execução é investigada.

(Com informações da Agência Brasil)

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