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Morte de jovem em passeio de lancha será investigada como homicídio

A estudante universitária estava desaparecida desde domingo (12/12). Ela teria caído do barco, onde estava com amigos

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Arquivo Pessoal
Yasmin estava desaparecida desde a noite deste domingo (12/12)
1 de 1 Yasmin estava desaparecida desde a noite deste domingo (12/12) - Foto: Arquivo Pessoal

A estudante universitária Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, morreu durante um passeio de lancha em Belém, no Pará. O episódio, que estava sendo apurado como acidente pela Delegacia de Polícia Fluvial, passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios, de acordo com a Polícia Civil. A transferência ocorreu nessa terça-feira (14/12), segundo o UOL.

A polícia não especificou o que a levou a considerar o caso como possível homicídio e aguarda exame necroscópico para desvendar a causa da morte.

A jovem desapareceu no rio Maguari, em local conhecido como “Furo do Maguari”, aproximadamente às 22h do último domingo (12/12). Ela estava na lancha com amigos em uma comemoração. O corpo foi encontrado no dia seguinte a 11 metros de profundidade, no mesmo local.

O enterro da jovem foi realizado na terça-feira (14/12) em um cemitério de Belém. Por ser uma influenciadora digital, a morte da universitária causou comoção nas redes sociais. De acordo com o advogado da família, Afonso Silva, existem diversas contradições entre os depoimentos das pessoas que estavam na lancha.

“Uma delas deu três versões para o que aconteceu. Primeiro, disse que Yasmin teria ido na água urinar, depois que ela estava se segurando na proteção do barco e caiu. Por fim, disse que não a viram cair e que só deram falta dela depois. Outras pessoas ainda disseram que ela tinha bebido”, contou.

Todas as hipóteses são infundadas, na visão do advogado, pois, segundo ele, a vítima não tinha o hábito de ingerir bebida alcoólica e não sabia nadar. “Inclusive recebemos vídeos de seguidores dela, de momentos antes do fato, em que dá para perceber que ela não está alcoolizada. Ela aparece mexendo no celular. Como ela iria pular se ela nem sabia nadar?”, indaga.

Ainda no relato de Afonso Silva, o piloto da lancha não teria habilitação e a morte só foi informada muito tempo depois do desaparecimento. “Yasmin desapareceu por volta das 22h, mas o fato só foi comunicado às 5h. Por que esperaram tanto tempo para avisar?”, diz.

Afonso solicitou à polícia que fosse feito exame toxicológico e de alcoolemia no corpo de Yasmin, juntamente à perícia na embarcação e à cessão das imagens das câmeras de segurança da marina. A empresa responsável pela locação da lancha Grand Marine lamentou a morte da jovem e afirmou estar colaborando com as autoridades que estão apurando os fatos, em nota divulgada nas redes sociais.

Empresa Grand Marine lamenta a morte da jovem
Empresa Grand Marine lamenta a morte da jovem

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