Morte de Ilana, esposa de Renato Kalil, é investigada como suicídio
Ilana Kalil, de 40 anos, foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (14/3) em sua casa na capital paulista
atualizado
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A Polícia de São Paulo registrou a morte da nutricionista e instrumentadora cirúrgica Ilana Kalil, de 40 anos, como suicídio. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado, os detalhes do caso serão preservados.
Esposa do ginecologista Renato Kalil, Ilana foi encontrada morta em sua casa na capital paulista nesta segunda-feira (14/3). Ela deixa duas filhas, frutos do casamento com o médico.
No fim do ano passado, Renato foi acusado de violência obstétrica por pacientes. O caso se tornou público após vazar um áudio da influenciadora Shantal Verdelho, no qual que ela relatava ter sofrido abuso em seu parto. Na época, Ilana chegou a defender o marido nas redes sociais.
Horas antes de morrer, ela publicou um story no seu perfil no Instagram no qual disse ter sido censurada. O contexto da publicação, revelada pela revista Quem, é desconhecido.
Busque ajuda
O Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.
Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.
Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.
O Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu também é responsável por atender demandas relacionadas a transtornos psicológicos. O Núcleo atua tanto de forma presencial, atendendo em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica 192.
Disque 188
A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.