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Morte de Anderson Gomes foi “efeito colateral”, diz Élcio em delação

Na delação, Élcio de Queiroz disse ter pensado que o motorista Anderson Gomes havia sobrevivido ao ataque

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Foto colorida de Anderson Gomes, motorista de Marielle, morto em emboscada contra a vereadora
1 de 1 Foto colorida de Anderson Gomes, motorista de Marielle, morto em emboscada contra a vereadora - Foto: Reprodução/Facebook

Em delação premiada à Polícia Federal (PF), o ex-policial militar Élcio de Queiroz disse acreditar que a morte do motorista Anderson Gomes foi um efeito colateral da ação para assassinar a vereadora Marielle Franco.

No depoimento à PF, Élcio afirmou que a morte do motorista não teria sido proposital, mas sim uma consequência da rajada de tiros disparada contra o carro em que estava a vereadora.

Ainda de acordo com a delação, Élcio pensou que o motorista e a assessora Fernanda Chagas tinham saído ilesos do ataque. Segundo ele, ao término dos disparos, questionou sobre a assessora, ao que Ronie teria respondido: “Fica tranquilo”.

O ex-policial admitiu ainda a participação dele, do ex-policial reformado Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Preso desde 2019, Élcio confirmou que dirigiu o carro usado no ataque. E disse que Ronnie foi o responsável pelos disparos de submetralhadora contra Marielle. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso em operação nesta segunda-feira (24/7), também teria participado do crime.

Em coletiva de imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o depoimento conclui esta fase da investigação, “com a confirmação de tudo o que aconteceu na execução do crime”. No entanto, segundo o ministro, há, “sem dúvidas, a participação de outras pessoas”.

“Questão de honra”

Marielle e Anderson foram executados a tiros na noite de 14 de março de 2018. O inquérito nunca foi concluído. A polícia desvendou apenas parte do crime – os mandantes e a motivação do assassinato continuam desconhecidos.

Quando assumiu o ministério, em 2 de janeiro, Dino disse que desvendar os dois assassinatos era questão de honra. Em fevereiro, a PF entrou na investigação, em parceria com o Ministério Público do Rio e a Polícia Civil.

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